
Delta A/Infraero-Ocorr~encias avifauna 2010https://pt.slideshare.net/LauraMagalhes1/delta-ainfraeroocorrncias-avifauna-2010
http://correio.rac.com.br/mobile/materia_historico.php?id=431153
O último posicionamento apresentado pelo Quarto Comando Aéreo Regional 4 (Comar-4), em agosto de 2014, pedia um compromisso formal da Prefeitura de Campinas para a extinção das atividades no aterro Delta A, que agora será reativado. Nesta segunda-feira (30), o órgão informou que ainda não foi avisado sobre a retomada das ações no local, prevista para junho e por isso não iria se posicionar. O comando aéreo avalia as condições de segurança próximas a aeródromos, como Viracopos, no caso.
Antes de pedir o compromisso, o Comar-4 emitiu um parecer contrário à utilização do mesmo aterro em 2013. O Delta A está desativado há dois anos, mas a Administração conseguiu outra licença de operação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A Cetesb informou que o local não passará por ampliação, mas por uma “reconformação” da face Leste do aterro e, por isso, não seria exigida a manifestação do Comar sobre a reabertura.
O Comando explicou em nota oficial que não tem poder para barrar o processo de reativação do Delta, mas que trabalha com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O pedido da Aeronáutica seria justamente para evitar acidentes causados por aves, atraídas pelo lixo. Um posicionamento do órgão pode reforçar os questionamentos do Ministério Público, que abriu há um mês um inquérito para apurar as circunstâncias de reativação do aterro.
O secretário de Serviços Públicos Ernesto Dimas Paulella informou que não é obrigação da Prefeitura consultar o Comar, mas da Cetesb. Hoje, desativado, o Delta A exigirá um manejo e controle dos resíduos por 30 anos. O prazo poderá se estender ainda mais se o espaço voltar a ser utilizado.
A assessoria de imprensa do Comar informou que a Prefeitura pediu em 2013 a ampliação do aterro sanitário para a implantação de uma Central de Valorização de Resíduos Sólidos, o Delta B. Depois da análise das informações prestadas, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4) considerou que o tratamento do lixo que seria feito no Delta B apontava para um baixo potencial atrativo de aves. O órgão, portanto, não se opôs à criação da Central, “desde que extintas as atividades de aterro na área Delta A”, segundo nota enviada pelo Comar.
“Diante disso, em agosto de 2014 o Comar 4 solicitou à Prefeitura de Campinas a apresentação de um compromisso formal de que todas as técnicas descritas seriam de fato empregadas na área Delta B, além de que seriam extintas as atividades na área Delta A”, diz o texto.
Cetesb
A Cetesb alega que a reabertura do aterro não é caracterizada como ampliação, mas como uma reconformação amparada no projeto do aterro anteriormente licenciado, que teve análise de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambienta (EIA/Rima) aprovada em 1992. A companhia afirmou ainda que foram feitas as exigências na renovação da licença de operação emitida “para que sejam adotadas as medidas pertinentes, de modo a minimizar a atratividade de aves no local”. “Salienta-se que, para empreendimentos existentes, quando não há ampliação, não é exigida a manifestação do Comar”, diz a nota da Cetesb.....continua
SAIBA MAIS
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) não permite que o aeroporto fique próximo de aterros sanitários, aviários, suinocultura. A distância mínima é de 20 km, no caso de aeroportos que funcionam por instrumentos, e de 13 km em aeroportos que funcionam com radares. O Aeroporto Internacional de Viracopos está a 19 km do aterro Delta A e o Aeroporto dos Amarais está a 13.
http://www.portalcbncampinas.com.br/2017/07/infraero-identifica-sobrepreco-em-obras-de-guarulhos-e-viracopos/
Mapeamento aponta pontos de risco para colisão entre aviões e aves próximos a Viracopos
Um mapeamento feito pelo Aeroporto Internacional de Viracopos aponta áreas de concentração de aves que podem causar riscos nas operações de pouso e decolagem. O relatório inclui 11 cidades em um raio de 20 km a partir do centro da pista de pouso e decolagens de Viracopos.
As cidades que fazem parte da Área de Segurança Aeroportuária (ASA) são Campinas (SP), Elias Fausto (SP), Hortolândia (SP), Indaiatuba (SP), Itupeva (SP), Jundiaí (SP), Louveira (SP), Monte Mor (SP), Sumaré (SP), Valinhos (SP) e Vinhedo (SP).
O objetivo do levantamento é alertar as administrações desses municípios para a redução dos pontos de descarte e acúmulo de lixo que possam atrair aves que venham a colidir com os aviões e causar acidentes.
Risco de queda
De acordo com o relatório o principal ponto que tem causado problemas é o Aterro Delta A, que fica a 10 km do aeroporto. Apesar de ser legalizado e controlado, possui grande quantidade de resíduos que continua atraindo um número preocupante de urubus-de-cabeça-preta.
O voo do urubu alcança até 3 mil metros de altura e o choque de uma ave de 1,5 quilo contra um avião a 300 km/h corresponde a 7 toneladas de impacto.
Colisão de aves em aviões aumenta 10% em Viracopos
Levantamento de acidentes entre pássaros e aeronaves no entorno do terminal foi divulgada pela concessionária responsável pelo aeroporto
O número de colisões de pássaros com aeronaves no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, aumentou 10% entre 2017 e 2018, de acordo com dados da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos divulgados nesta quinta-feira (21). Só em 2018 foram registrados 65 colisões de pássaros com aeronaves no entorno do aeroporto. Já em 2017, foram 59.
Segundo a concessionária responsável gestão do aeroporto, nenhum dos casos foi grave, mas uma colisão pode causar sérios danos às aeronaves e, dependendo do impacto, pode até causar a queda do avião.
Áudio capta comunicação do piloto com a Torre de Campinas ao atingir pássaro na decolagem
Conforme você acompanhou na gravação acima, do canal de Eduardo Cavallini no YouTube, a sequência começa com um dos pilotos do voo “quatro uno meia cinco” (4165) da Azul Linhas Aéreas informando à controladora de tráfego da Torre de Viracopos que ele já estava no ponto de espera para ingressar na cabeceira 33 da pista do aeroporto. Ele é então instruído a manter a posição, uma vez que outra aeronave pousaria antes de sua decolagem.
O voo 4165, que liga Campinas a Navegantes (SC), foi cumprido hoje pela aeronave registrada sob a matrícula PS-AEA. Trata-se do Embraer E195-E2 que leva por todo o país a cor rosa da campanha Outubro Rosa de prevenção ao Câncer de Mama, conforme você viu no início desta matéria.
Aeroporto de Viracopos solta rojões buscando resolver problema para as decolagens
Impactos com aves raramente levam a consequências graves para o voo, mas podem gerar transtornos à operação, como uma necessidade de retorno ao aeroporto por conta, por exemplo, de algum dano ou a uma falha de motor em caso de ingestão de um animal de porte relevante.
Assim sendo, aeroportos sempre buscam conscientizar a população para que evitem criar situações que atraiam aves aos arredores, como a instalação de aterros sanitários ou o descarte de lixo orgânico em locais inadequados ao ar livre.
Delta A/Infraero-Ocorrências avifauna 2010
ResponderExcluirhttps://pt.slideshare.net/LauraMagalhes1/delta-ainfraeroocorrncias-avifauna-2010
ResponderExcluirO Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) não permite que o aeroporto fique próximo de aterros sanitários, aviários, suinocultura. A distância mínima é de 20 km, no caso de aeroportos que funcionam por instrumentos, e de 13 km em aeroportos que funcionam com radares. O Aeroporto Internacional de Viracopos está a 19 km do aterro Delta A e o Aeroporto dos Amarais está a 13.
http://correio.rac.com.br/mobile/materia_historico.php?id=431153
O último posicionamento apresentado pelo Quarto Comando Aéreo Regional 4 (Comar-4), em agosto de 2014, pedia um compromisso formal da Prefeitura de Campinas para a extinção das atividades no aterro Delta A, que agora será reativado. Nesta segunda-feira (30), o órgão informou que ainda não foi avisado sobre a retomada das ações no local, prevista para junho e por isso não iria se posicionar. O comando aéreo avalia as condições de segurança próximas a aeródromos, como Viracopos, no caso.
Antes de pedir o compromisso, o Comar-4 emitiu um parecer contrário à utilização do mesmo aterro em 2013. O Delta A está desativado há dois anos, mas a Administração conseguiu outra licença de operação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A Cetesb informou que o local não passará por ampliação, mas por uma “reconformação” da face Leste do aterro e, por isso, não seria exigida a manifestação do Comar sobre a reabertura.
O Comando explicou em nota oficial que não tem poder para barrar o processo de reativação do Delta, mas que trabalha com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O pedido da Aeronáutica seria justamente para evitar acidentes causados por aves, atraídas pelo lixo. Um posicionamento do órgão pode reforçar os questionamentos do Ministério Público, que abriu há um mês um inquérito para apurar as circunstâncias de reativação do aterro.
O secretário de Serviços Públicos Ernesto Dimas Paulella informou que não é obrigação da Prefeitura consultar o Comar, mas da Cetesb. Hoje, desativado, o Delta A exigirá um manejo e controle dos resíduos por 30 anos. O prazo poderá se estender ainda mais se o espaço voltar a ser utilizado.
A assessoria de imprensa do Comar informou que a Prefeitura pediu em 2013 a ampliação do aterro sanitário para a implantação de uma Central de Valorização de Resíduos Sólidos, o Delta B. Depois da análise das informações prestadas, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4) considerou que o tratamento do lixo que seria feito no Delta B apontava para um baixo potencial atrativo de aves. O órgão, portanto, não se opôs à criação da Central, “desde que extintas as atividades de aterro na área Delta A”, segundo nota enviada pelo Comar.
“Diante disso, em agosto de 2014 o Comar 4 solicitou à Prefeitura de Campinas a apresentação de um compromisso formal de que todas as técnicas descritas seriam de fato empregadas na área Delta B, além de que seriam extintas as atividades na área Delta A”, diz o texto.
Cetesb
A Cetesb alega que a reabertura do aterro não é caracterizada como ampliação, mas como uma reconformação amparada no projeto do aterro anteriormente licenciado, que teve análise de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambienta (EIA/Rima) aprovada em 1992. A companhia afirmou ainda que foram feitas as exigências na renovação da licença de operação emitida “para que sejam adotadas as medidas pertinentes, de modo a minimizar a atratividade de aves no local”. “Salienta-se que, para empreendimentos existentes, quando não há ampliação, não é exigida a manifestação do Comar”, diz a nota da Cetesb.....continua
SAIBA MAIS
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) não permite que o aeroporto fique próximo de aterros sanitários, aviários, suinocultura. A distância mínima é de 20 km, no caso de aeroportos que funcionam por instrumentos, e de 13 km em aeroportos que funcionam com radares. O Aeroporto Internacional de Viracopos está a 19 km do aterro Delta A e o Aeroporto dos Amarais está a 13.
Viracopos na lava jato
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