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quarta-feira, 29 de julho de 2015

CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA EM SÃO PAULO





















-Presidente da Sabesp promete apurar elo entre doenças e a crise hídrica
Video do evento onde é levantada essa questão: Agua-crise hídrica Fiesp 22/7/15 (10/13) https://www.youtube.com/watch?v=xqicfJV68do

-Durante a crise hídrica, casos de diarreia se multiplicam em São Paulo

-Morador recebe água contaminada na zona norte

-PROTESTE constata água contaminada em SP

-Atenção: Você pode estar tomando água contaminada e ficar com disenteria em SP

-Água Contaminada na Torneira em São Paulo

-Alckmin oferece água contaminada de difícil tratamento à população de São Paulo




Video sobre o artigo abaixo:Água-USP/Segurança da Água para Consumo Humano







Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo revelam quadro epidêmico de diarreia e Hepatite A no estado. Só em fevereiro, foram 35 mil casos de diarreia associados à água. Segundo matéria do jornal El País (o único jornal responsável na cobertura da crise hídrica paulista), “a intermitência do abastecimento, o consumo do volume morto das represas e o uso da água de poços e caminhões-pipa, cuja qualidade não é sempre fiscalizada conforme a lei, são as principais causas” de diarreia e hepatite A. 
Este é um caso de risco de saúde pública. Tanto a companhia de abastecimento quanto o governo estadual precisam ser amplamente questionados e, se a relação levantada pelo CVE comprovada, punidos. Segundo a Portaria n. 104 do Ministério da Saúde, eventos constantes (o abastecimento da população com água contaminada, por exemplo) precisam ter a avaliação de risco à população. Deixar pacientes com problemas crônicos no fígado sem informação sobre riscos, além de crianças e idosos com diarreia é sério e pode ser, em alguns casos, muito grave.
Estamos relatando problemas de água contaminada desde o início do ano, com casos atrás de casos. O que acontece? Quantos precisarão ser levados para atendimento de emergência e contabilizados pelo CVE para que tais eventos sejam apurados? Até na Amazônia casos de diarreia por água contaminada estão sendo resolvidos e em São Paulo, pelo que aponta a pesquisa, estamos voltando atrás.

7 comentários:

  1. Duvidas se a portaria2914 que temos como parâmetro é o ideal...
    1-Alemanha é um bom parâmetro para comparação, ou o Japão é melhor?
    2-Essa portaria segue ISOs internacionais?
    Tem elementos que não entram na analise como:
    Trítio, Acrilamida, Epicloridrina, Fluoretos, Trialometanos — Total
    3-Tem elementos que em Portugal é 3 e aqui é 10 (1,2-dicloroetano )-link
    https://poseur.portugal2020.pt/Content/docs/Poseur/CELEX-31998L0083-PT-TXT.pdf
    4-Existe previsão de novos regramentos com atualização dessa portaria de 2011?
    5-No link http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/2581/1/ENSP_Tese_Fernandes_Neto_Maria%20_Lurdes.pdf
    Tem dados bem interessantes de como é no Japão
    6-No link
    http://www.abas.org/arquivos/guiapotabilidade.pdf
    tem elementos presentes no Rio Atibaia que não entram nas analises e são terríveis, como a progesterona por ex.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_controle_qualidade_agua.pdf
    Tabela 4.1 – Concentração máxima permissível de trihalometanos em águas de abastecimento de alguns países (MACÊDO, 1997) PAÍS CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE TRIHALOMETANOS (μg/l) Alemanha 25 Brasil 100 Canadá 100 França 10 Holanda 75

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  2. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX:31998L0083

    Bactérias coliformes e Escherichia coli (E. coli) (ISO 9308-1)
    Enterococos (ISO 7899-2)
    -------------------------------------------------------------------------------------------

    https://poseur.portugal2020.pt/Content/docs/Poseur/CELEX-31998L0083-PT-TXT.pdf
    Trítio, Acrilamida, Epicloridrina, Fluoretos, Trialometanos — Total


    1,2-dicloroetano 3,0 µg/l (aqui é 10 pela portaria...)
    Tetracloroetano e tricloroetano 10 (aqui /e 20)
    Cloreto de vinilo 0,50(aqui é 2)


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    http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/2581/1/ENSP_Tese_Fernandes_Neto_Maria%20_Lurdes.pdf
    O Japão teve sua primeira norma de potabilidade editada em 1958. Desde então, o governo japonês promoveu quatro grandes processos de revisão, sendo o último em 2003. Atualmente, quem responde pela edição da legislação de potabilidade é o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar (MHLW). Até 1992, o padrão de potabilidade era estabelecido, a rigor, para substâncias consideradas emblemáticas em todo o país. Para aquelas substâncias que ocorriam apenas localmente ou em virtude de métodos específicos de tratamento, eram feitas instruções específicas. Entretanto, a revisão de 2003 (que culminou na publicação da norma de 2004) apresentou uma diferenciação em termos da avaliação dos parâmetros existentes e da incorporação de novos parâmetros, pois foram consideradas todas as substâncias que pudessem trazer prejuízo à população, ainda que os níveis de detecção fossem baixos, no país como um todo, ou a presença fosse específica para determinada região.
    A norma japonesa passou por pequenas revisões em 2007 e em 2008, sendo hoje composta por três grupos de substâncias (MHLW, 2009; WAKAYAMA, [entre 2003 e 2009]): • Padrão de potabilidade básico, que contempla 50 itens e respectivos valores guias. Os prestadores de serviços de abastecimento de água devem monitorar esses parâmetros e atender aos limites impostos. • Parâmetros complementares, estabelecidos como metas, sob a ótica do gerenciamento da qualidade da água, com 28 itens. Os prestadores são incentivados a monitorar, mas não há obrigatoriedade de cumprimento. • Parâmetros que requerem estudo mais aprofundado, com 44 itens. Nesta categoria estão as substâncias cuja avaliação de risco correspondente ainda não está bem estabelecida ou os níveis de detecção não são claros.

    A norma brasileira apresenta 30,7% (n = 23) do total de parâmetros sinalizados pela OMS


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    http://www.abas.org/arquivos/guiapotabilidade.pdf
    Substâncias químicas identificadas em mananciais
    do Estado de São Paulo

    Ibuprofeno, diclofenaco,par
    acetamol,cafeína,dibutilftala
    to, bisfenol A,17 ß-stradiol,17 α
    EE2,progesterona,levonor-gestrel,4-
    octilfenol,4-monilfenol
    Rio Atibaia Raimundo (2007)
    17 ß estradiol, 17 α etinilestradiol,
    paracetamol, ácido acetilsalicílico,
    cafeína, di-n-butilftalato, bisfenol A
    Rio Atibaia Sodré et al. (2007)
    Penicilina,cefalosporina, fluoroquinolona,
    sulfonamida,tetraciclina e
    diaminopirimidina
    Rio Atibaia Locatelli et al. (2011)

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  3. Guia de potabilidade para substancias quimicas
    http://www.abas.org/arquivos/guiapotabilidade.pdf

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  4. Água-USP/Segurança da Água para Consumo Humano
    https://www.youtube.com/watch?v=CtX9ObRLazc

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  5. Qualidade da água em São Paulo cai durante a crise hídrica
    http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/31/politica/1441054527_550589.html?id_externo_rsoc=FB_CM

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  6. Durante a crise hídrica, casos de diarreia se multiplicam em São Paulo
    http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/10/politica/1436557827_946009.html

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  7. Presidente da Sabesp promete apurar elo entre doenças e a crise hídrica
    http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/23/politica/1437604948_459291.html

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