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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Invenção brasileira, ‘lâmpada de garrafa pet’ é usada na África e na Ásia

08 / 06 / 2012
Foi em 2001, com a notícia do risco de um apagão, que o mecânico mineiro Alfredo Moser teve a ideia: usar garrafas pet cheias d’água para iluminar cômodos escuros durante o dia, sem usar energia elétrica.

Cada garrafa é encaixada num buraco no telhado, fazendo com que os raios do sol se refracionem e se espalhem no ambiente. O resultado é uma iluminação equivalente a uma lâmpada com potência entre entre 40 e 60 watts.

Simples e barata, a ideia ultrapassou os limites de Uberaba, cidade onde foi inventada,  e ganhou o mundo, chegando à África e à Ásia. A ONU estima que um quinto da população mundial ainda viva sem eletricidade.

Como surgiu – Em 1975,  Moser trabalhava como mecânico em uma empresa de telecomunicações em Brasília e ficou assustado com a notícia da queda de um avião.

“A gente ficava se questionando se acontecesse com a gente, como daríamos sinal para o resgate. Nosso chefe, na época, disse para colocar água num vidro e colocar na direção do sol. O calor colocaria fogo no capim, fazendo sinal”, relembrou.

Com essa “lente improvisada” na cabeça, o mecânico teve a chance de usar a dica na prática, mais de duas décadas depois, quando surgiu o risco de um apagão no Brasil.

“Fiquei apavorado com aquela notícia. Daí resolvi usar minha ideia, mas com garrafas de plástico. Adicionei água limpa, duas tampinhas de água sanitária, peguei um pedaço de filme de máquina fotográfica para proteger a tampinha da garrafa do sol, coloquei no telhado, e pronto”, disse.

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