Movimento Resgate Cambuí protocola pedido de tombamento dos paralelepípedos do Cambuí.
Vamos preservar nosso bairro,nossa cidade.
Esse é apenas um começo...vamos em frente.
Tombamento paralelepípedos-protocolo
https://drive.google.com/file/d/1YzAMp7BMk5bGhp9jHeCP3X_UuT9ZVZr2/view?usp=sharing
Justificativas importantes: a justificativas já foram apresentadas ao longo da explanação. A preservação
dos paralelepípedos é necessária por sua importância como patrimônio histórico,
ao fazer parte da formação do próprio bairro, bem como da memória das pessoas,
fazendo jus a proteção resguardada pelo artigo 216, §1º da Constituição Federal
de 1988.
Além disso, tem importância fundamental para desenvolvimento sustentável
do bairro e da cidade. Não restam dúvidas quanto aos atributos de contribuição
para melhorar qualidade ambiental e, portanto, também qualidade de vida da
população, mandamentos constitucionais (artigo 225, CF/88).
Movimento pede tombamento de ruas de paralelepípedos e canteiros de árvores do Cambuí
Solicitação foi protocolada na Prefeitura de Campinas
A Associação Movimento Resgate o Cambuí, formado por munícipes de diversos segmentos, defende o tombamento das ruas de paralelepípedos, além de mais de 2.600 canteiros de árvores do bairro. A justificativa, além do valor histórico, é também o patrimônio ambiental. Os pedidos de tombamentos foram protocolados na Prefeitura de Campinas.
Segundo Tereza Penteado, presidente da ONG, de acordo com a Lei 11571/2003, Campinas deve ter, no mínimo, 100 árvores por quilômetro de calçada.
“Fizemos um levantamento e o Cambuí tem um total de 2.676 árvores, quando deveria ter mais de 8.000. Imagine quanto falta nos outros bairros. Apenas no Cambuí faltam mais de 6.000 para cumprir a lei. As árvores são retiradas por diversos fatores e não são replantadas. Não há uma boa arborização”, afirma.
A Associação tem o projeto Cambuí Verde, que há mais de uma década realiza o plantio de várias espécies.
“A gente já plantou mais de 400 árvores, de forma correta, com autorização do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), mas não conseguimos mais as autorizações”, explica.
Por todos esses fatores surgiu a ideia de pedir o tombamento dos canteiros onde têm árvores plantadas. “Não dá para tombar as árvores porque são seres vivos, ficam doentes, morrem e pode ser necessária a remoção, mas a intenção é que tombando o canteiro, ele não pode deixar de existir, e seja obrigatório o replantio, a reposição da árvore toda vez que uma morrer ou for removida. Pelos menos vamos garantir a existência dessas mais de 2.600 que existem, sem contar as mais de 6.000 que ainda faltam”, explica.
Tereza ainda reclamou dos empreendimentos imobiliários no bairro que realizam contrapartidas em outros locais.
“Não adianta plantar árvores em outros bairros, todos eles precisam, óbvio, mas se o empreendimento é aqui a contrapartida precisa ser realizada aqui”, diz.
A petição protocolada conta com 20 páginas explicando sobre o conceito do patrimônio ambiental, conforto térmico, arborização urbana, desenvolvimento sustentável e embasamentos técnicos, com fotos e referências bibliográficas.
Paralelepípedos
A Associação Movimento Resgate o Cambuí pede o tombamento de 27 ruas de paralelepípedos, entre elas, a Rua Santos Dumont, Rua Santa Cruz, Rua Sampainho, Rua Quatorze de Dezembro, Rua Padre Almeida, Rua Maria Monteiro, entre outras.
Entre as justificativas, o coletivo aponta que a preservação dos paralelepípedos é necessária por sua importância como patrimônio histórico, ao fazer parte da formação do bairro, bem como da memória das pessoas. Também ressalta que é fundamental para o desenvolvimento sustentável do bairro e da cidade.
O documento de pedido de tombamento tem 28 páginas com fotos e justificativas técnicas.
“A Secretaria de Cultura e Turismo informa que recebeu os protocolos da Associação Movimento Resgate o Cambuí e encaminhou-os para a Coordenadoria Departamental de Patrimônio Cultural (CDPC) que fará a análise dos pedidos. O rito seguinte é encaminhar a análise do CDPC para o Condepacc, que é quem vota se tem pertinência para a abertura do pedido de tombamento”, informou a Prefeitura de Campinas via assessoria de imprensa.
https://horacampinas.com.br/movimento-pede-tombamento-de-ruas-e-canteiros-de-arvores-do-cambui/
ONG pede tombamento de 2,6 mil canteiros e 27 ruas do Cambuí
Diogo Zacarias
A ONG Associação Movimento Resgate o Cambuí pediu o tombamento dos canteiros, já que seria impossível fazer esse processo com as árvores por se tratarem de seres vivos
A ONG Associação Movimento Resgate o Cambuí protocolou, no Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), um pedido de tombamento de 27 ruas de paralelepípedos do bairro. No documento também está incluído o tombamento de 2,6 mil canteiros de árvores do Cambuí. A Administração informou que o assunto será analisado.
Segundo a Associação, os pedidos foram feitos por questões de valor histórico e porque os canteiros de árvores são patrimônios ambientais do bairro. No documento, de 28 páginas, são apontadas ruas como Maria Monteiro, Santa Cruz, Santos Dumont, Sampainho, entre outras.
"A gente entende a importância histórica dos paralelepípedos. Não é um pedido inédito em se tratando desse tipo de piso. A preservação dos paralelepípedos é necessária por sua importância como patrimônio histórico, ao fazer parte da formação do próprio bairro, bem como da memória das pessoas. Além disso, tem a importância térmica, a drenagem, entre outros", afirmou Tereza Penteado, presidente da ONG.
Em relação às arvores, a Associação explicou que pediu o tombamento dos canteiros onde elas ficam, já que da árvore em si é impossível fazer esse processo, pois se tratam de seres vivos. Além disso, a entidade quer seguir uma lei municipal que determina 100 árvores por quilômetro de calçada.
"O Cambuí é o único bairro que tem um levantamento e um inventário correto de todas as árvores. Sabemos quais árvores existem, a altura, o estado delas, etc. Ele foi feito em 2007, 2012, 2017 e agora vamos fazer o quarto inventário. Hoje, o Cambuí tem 2.676 árvores. Como deveriam ser mais de 8 mil, faltam mais de 6 mil árvores para cumprir a lei", explicou a presidente.
Procurada, a Secretaria de Cultura e Turismo informou que recebeu os protocolos da Associação Movimento Resgate o Cambuí e encaminhou-os para a Coordenadoria Departamental de Patrimônio Cultural (CDPC) que fará a análise dos pedidos. O rito seguinte é enviar a análise do CDPC para o Condepacc, que tem a competência de votar se há pertinência ou não para a abertura do pedido de tombamento.
Maria Monteiro
Uma das 27 vias que a Associação Resgate o Cambuí reivindica o tombamento é a Maria Monteiro, uma das mais famosas e movimentadas ruas localizadas no 'coração' do bairro. Com 1,2 quilômetro de extensão, a rua é basicamente comercial, mas ainda mantém prédios residenciais de alto padrão. Ela recebe diariamente comerciantes, clientes e moradores de classe média alta. Aqui se encontra a Paróquia Nossa Senhora das Dores, uma das principais igrejas situadas no bairro e que foi inaugurada em 1937.
Após a compra do terreno pela Diocese de Campinas, foi necessária a abertura da Avenida Coronel Silva Teles. As obras de construção, incluindo o projeto arquitetônico e a arte final, duraram um pouco mais de dois anos. Com a inauguração, a igreja foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, à qual pertencia. É aqui também que estão localizados dois importantes clubes sociais da cidade.
A rua leva o nome da primeira cantora lírica brasileira, homenageada pela Câmara Municipal de Campinas em 1923.
Zica, como era conhecida pelos familiares, nasceu em 1870. Durante a infância, cantava em coros de igreja e na escola. Em 1883, recebeu elogios da imprensa após se apresentar na festa de inauguração da Igreja Nossa Senhora da Conceição, a Matriz Nova, que depois receberia o nome de Catedral Metropolitana de Campinas.
Ainda adolescente, em 1886, encantou o casal imperial do Brasil, Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina, durante uma apresentação na escola, e conseguiu uma bolsa de estudos da imperatriz e viajou para a Europa. No continente europeu, se formou maestrina, artista de canto e se apresentou em países como Itália, França, Inglaterra e Espanha.
A cantora fazia parte da família Monteiro, que tinha, entre seus membros, músicos tradicionais.
Em Jundiaí, foi aluna de Joaquim Romão da Silva Prado. Em Campinas, recebeu aulas de Emilio Giorgetti, professor do Colégio Florence, onde estudou. Maria Monteiro era prima do maestro Carlos Gomes.
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