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terça-feira, 16 de maio de 2017
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terça-feira, 9 de maio de 2017
Viracopos / riscos desde 2011
Delta A/Infraero-Ocorr~encias avifauna 2010https://pt.slideshare.net/LauraMagalhes1/delta-ainfraeroocorrncias-avifauna-2010
http://correio.rac.com.br/mobile/materia_historico.php?id=431153
O último posicionamento apresentado pelo Quarto Comando Aéreo Regional 4 (Comar-4), em agosto de 2014, pedia um compromisso formal da Prefeitura de Campinas para a extinção das atividades no aterro Delta A, que agora será reativado. Nesta segunda-feira (30), o órgão informou que ainda não foi avisado sobre a retomada das ações no local, prevista para junho e por isso não iria se posicionar. O comando aéreo avalia as condições de segurança próximas a aeródromos, como Viracopos, no caso.
Antes de pedir o compromisso, o Comar-4 emitiu um parecer contrário à utilização do mesmo aterro em 2013. O Delta A está desativado há dois anos, mas a Administração conseguiu outra licença de operação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A Cetesb informou que o local não passará por ampliação, mas por uma “reconformação” da face Leste do aterro e, por isso, não seria exigida a manifestação do Comar sobre a reabertura.
O Comando explicou em nota oficial que não tem poder para barrar o processo de reativação do Delta, mas que trabalha com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O pedido da Aeronáutica seria justamente para evitar acidentes causados por aves, atraídas pelo lixo. Um posicionamento do órgão pode reforçar os questionamentos do Ministério Público, que abriu há um mês um inquérito para apurar as circunstâncias de reativação do aterro.
O secretário de Serviços Públicos Ernesto Dimas Paulella informou que não é obrigação da Prefeitura consultar o Comar, mas da Cetesb. Hoje, desativado, o Delta A exigirá um manejo e controle dos resíduos por 30 anos. O prazo poderá se estender ainda mais se o espaço voltar a ser utilizado.
A assessoria de imprensa do Comar informou que a Prefeitura pediu em 2013 a ampliação do aterro sanitário para a implantação de uma Central de Valorização de Resíduos Sólidos, o Delta B. Depois da análise das informações prestadas, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4) considerou que o tratamento do lixo que seria feito no Delta B apontava para um baixo potencial atrativo de aves. O órgão, portanto, não se opôs à criação da Central, “desde que extintas as atividades de aterro na área Delta A”, segundo nota enviada pelo Comar.
“Diante disso, em agosto de 2014 o Comar 4 solicitou à Prefeitura de Campinas a apresentação de um compromisso formal de que todas as técnicas descritas seriam de fato empregadas na área Delta B, além de que seriam extintas as atividades na área Delta A”, diz o texto.
Cetesb
A Cetesb alega que a reabertura do aterro não é caracterizada como ampliação, mas como uma reconformação amparada no projeto do aterro anteriormente licenciado, que teve análise de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambienta (EIA/Rima) aprovada em 1992. A companhia afirmou ainda que foram feitas as exigências na renovação da licença de operação emitida “para que sejam adotadas as medidas pertinentes, de modo a minimizar a atratividade de aves no local”. “Salienta-se que, para empreendimentos existentes, quando não há ampliação, não é exigida a manifestação do Comar”, diz a nota da Cetesb.....continua
SAIBA MAIS
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) não permite que o aeroporto fique próximo de aterros sanitários, aviários, suinocultura. A distância mínima é de 20 km, no caso de aeroportos que funcionam por instrumentos, e de 13 km em aeroportos que funcionam com radares. O Aeroporto Internacional de Viracopos está a 19 km do aterro Delta A e o Aeroporto dos Amarais está a 13.
http://www.portalcbncampinas.com.br/2017/07/infraero-identifica-sobrepreco-em-obras-de-guarulhos-e-viracopos/
Mapeamento aponta pontos de risco para colisão entre aviões e aves próximos a Viracopos
Um mapeamento feito pelo Aeroporto Internacional de Viracopos aponta áreas de concentração de aves que podem causar riscos nas operações de pouso e decolagem. O relatório inclui 11 cidades em um raio de 20 km a partir do centro da pista de pouso e decolagens de Viracopos.
As cidades que fazem parte da Área de Segurança Aeroportuária (ASA) são Campinas (SP), Elias Fausto (SP), Hortolândia (SP), Indaiatuba (SP), Itupeva (SP), Jundiaí (SP), Louveira (SP), Monte Mor (SP), Sumaré (SP), Valinhos (SP) e Vinhedo (SP).
O objetivo do levantamento é alertar as administrações desses municípios para a redução dos pontos de descarte e acúmulo de lixo que possam atrair aves que venham a colidir com os aviões e causar acidentes.
Risco de queda
De acordo com o relatório o principal ponto que tem causado problemas é o Aterro Delta A, que fica a 10 km do aeroporto. Apesar de ser legalizado e controlado, possui grande quantidade de resíduos que continua atraindo um número preocupante de urubus-de-cabeça-preta.
O voo do urubu alcança até 3 mil metros de altura e o choque de uma ave de 1,5 quilo contra um avião a 300 km/h corresponde a 7 toneladas de impacto.
Colisão de aves em aviões aumenta 10% em Viracopos
Levantamento de acidentes entre pássaros e aeronaves no entorno do terminal foi divulgada pela concessionária responsável pelo aeroporto
O número de colisões de pássaros com aeronaves no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, aumentou 10% entre 2017 e 2018, de acordo com dados da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos divulgados nesta quinta-feira (21). Só em 2018 foram registrados 65 colisões de pássaros com aeronaves no entorno do aeroporto. Já em 2017, foram 59.
Segundo a concessionária responsável gestão do aeroporto, nenhum dos casos foi grave, mas uma colisão pode causar sérios danos às aeronaves e, dependendo do impacto, pode até causar a queda do avião.
Áudio capta comunicação do piloto com a Torre de Campinas ao atingir pássaro na decolagem
Conforme você acompanhou na gravação acima, do canal de Eduardo Cavallini no YouTube, a sequência começa com um dos pilotos do voo “quatro uno meia cinco” (4165) da Azul Linhas Aéreas informando à controladora de tráfego da Torre de Viracopos que ele já estava no ponto de espera para ingressar na cabeceira 33 da pista do aeroporto. Ele é então instruído a manter a posição, uma vez que outra aeronave pousaria antes de sua decolagem.
O voo 4165, que liga Campinas a Navegantes (SC), foi cumprido hoje pela aeronave registrada sob a matrícula PS-AEA. Trata-se do Embraer E195-E2 que leva por todo o país a cor rosa da campanha Outubro Rosa de prevenção ao Câncer de Mama, conforme você viu no início desta matéria.
Aeroporto de Viracopos solta rojões buscando resolver problema para as decolagens
Impactos com aves raramente levam a consequências graves para o voo, mas podem gerar transtornos à operação, como uma necessidade de retorno ao aeroporto por conta, por exemplo, de algum dano ou a uma falha de motor em caso de ingestão de um animal de porte relevante.
Assim sendo, aeroportos sempre buscam conscientizar a população para que evitem criar situações que atraiam aves aos arredores, como a instalação de aterros sanitários ou o descarte de lixo orgânico em locais inadequados ao ar livre.
AERONAVES DECOLANDO COM AVES NA CABECEIRA 33 EM VIRACOPOS
Viracopos registra aumento de colisões entre urubus e aviões
Foram 79 casos em 2022; 14 aeronaves sofreram algum tipo de dano
O número de aeronaves danificadas em colisões contra urubus, durante operações de pouso ou decolagem no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, aumentou 180% em 2022 em comparação com 2021. Conforme a gerente de segurança operacional do aeroporto, Rosa Maria Brollo Fernandes, no ano passado foram registradas 79 colisões dessas aves contra aviões, sendo que 14 aparelhos tiveram danos. No ano anterior, apesar de o número de impactos ter sido 18,8% maior (93 casos), somente cinco aeronaves sofreram estragos.
"O impacto de um urubu contra um avião pode causar rombo na fuselagem, quebrar o para-brisa ou ainda provocar a falha de uma turbina, pois a ave pode ser sugada. Se as duas turbinas forem atingidas por uma ave, o risco de uma queda do avião é muito grande. Por isso, é importante a conscientização da população para não descartar lixo que possa atrair urubus no entorno do aeroporto, em especial nas cabeceiras", frisou Rosa Maria.
De acordo com Rosa Maria, um urubu pesa aproximadamente 1,5 kg e a velocidade de uma aeronave no momento do pouso é de 300 km/h. O impacto numa situação como essa faz com que o peso do animal equivalha a sete toneladas. Ou seja, o choque tem capacidade de derrubar o aparelho. "Temos um comitê de gerenciamento de risco da fauna nas proximidades de Viracopos. A finalidade do grupo é definir ações para diminuir os riscos. A gente faz ronda constantemente e quando detectamos algo que gere risco, acionamos a Prefeitura para retirar. Nossa função é ajudar na aplicação das ações", explicou a gerente.
Voo retorna a Viracopos, em Campinas, após aeronave ter bico danificado por pássaro
'Bird Strike'
Na aviação, casos como esse são conhecidos como “bird strike” e podem provocar a queda de aeronaves.
Em 2019, um mapeamento feito pelo Aeroporto de Viracopos apontou áreas de concentração de aves que podem causar riscos nas operações de pouso e decolagem. O relatório incluiu 11 cidades em um raio de 20 km a partir do centro da pista de pouso e decolagens do terminal.
Segundo o estudo, pontos de descarte de lixo que, na ocasião, ficavam próximos ao aeroporto eram os principais responsáveis por atrair aves, como, por exemplo, os urubus.
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/04/02/voo-retorna-a-viracopos-em-campinas-apos-aeronave-ter-bico-danificado-por-ave-fotos.ghtml
-Atualização 3/4/23
Viracopos, em Campinas, registra 18 acidentescom aves e aeronaves em 2023
O Aeroporto Internacional de Viracopos registrou 18 acidentes envolvendo aves eaeronaves em 2023.
No sábado (1º), um voo da Azul que decolou do aeroportoprecisou retornar 20 minutos depois.
De acordo com o levantamento, dos 18casos,
quatro acidentes deixaram os aviões danificados.
Segundo o aeroporto, o descarte irregular de lixo no entorno atrai muitas aves.Um balanço da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos mostram que, em2022, foram 92 colisões, sendo que em 14 as aeronaves ficaram danificadas. Vejaos detalhes abaixo:
2023 (até 3 de abril): 18 colisões e 4 aeronaves danificadas
2022: 92 colisões e 14 aeronaves danificadas
2021: 98 colisões e 5 aeronaves danificadas
2018: 69 colisões e 4 aeronaves danificadas
Ainda segundo a concessionária, são realizadas inspeções no entorno doaeroporto por uma empresa de manejo de fauna todas as semanas. Quando sãoencontrados restos de animais, o departamento de limpeza pública de Campinasé informado.
https://www.acidadeon.com/campinas/cotidiano/Viracopos-registra-18-acidentes-com-aves-e-aeronaves-em-2023-20230403-0030.html
-Atualização 27/4/23
Vídeo: pássaro bate em avião com 173 pessoas a bordo e motor pega fogo
Um pássaro bateu em um jato e motor da aeronave pegou fogo, nesse domingo (23). O voo, da American Airlines com destino a Phoenix, nos Estados Unidos, precisou retornar ao Aeroporto Internacional John Glenn Columbus, em Ohio. Ninguém ficou ferido.
Imagens feitas de dentro da aeronave por um passageiro mostram o momento em que o motor pega fogo e atinge a asa direita do avião. A decolagem estava marcada para as 7h43, de domingo, de acordo com o rastreador FlightAware, e a colisão aconteceu por volta das 8h, horário local, informou a Administração Federal de Aviação em comunicado, conforme informações da NBC News. aeronave voltou ao aeroporto logo depois e pousou em segurança.
"O voo pousou normalmente e taxiou com segurança até o portão por conta própria", afirmou a companhia. A aeronave foi retirada de serviço para manutenção e nossa equipe está trabalhando para colocar os clientes de volta em seu caminho”.
https://www.itatiaia.com.br/editorias/mundo/2023/04/24/video-passaro-bate-em-aviao-com-173-pessoas-a-bordo-e-motor-pega-fogo
-Atualização 9/6/23
Avião da Azul volta para Viracopos após colidir contra ave
Um voo da Azul Linhas Aéreas com destino ao Rio de Janeiro voltou para Campinas minutos após a decolagem por ter atingido um pássaro.
O incidente aconteceu na manhã desta sexta-feira, quando o avião deixava a pista de decolagem do aeroporto de Campinas. Às 7h46, a ave foi sugada pela turbina da aeronave.
O avião chegou a deixar Campinas, mas o piloto decidiu retornar às 8h10.
Em nota, a Azul informou que o pouso e o desembarque dos clientes aconteceram normalmente, e que prestou assistência conforme as regras da Agência Nacional de Aviação Civil.
O avião não foi danificado e ninguém ficou ferido. O aeroporto não ficou fechado por causa da ocorrência.
Em abril, outro voo da Azul precisou retornar após 20 minutos da decolagem. Na época, era o 18º incidente com aves no terminal campineiro.
A avaliação da concessionária Aeroportos Brasil e da prefeitura era de que a enorme quantidade de lixo em terrenos que ficam próximos a Viracopos poderia causar a aproximação das aves.
https://portalcbncampinas.com.br/2023/06/aviao-da-azul-volta-para-viracopos-apos-colidir-contra-ave/
-Atualização 19/1/24
APÓS DECOLAGEM DO 747 - ATR72-600 FAZ CURVA PARA DESVIAR DE BANDO DE PÁSSAROS EM VIRACOPOS VCP-SBKP
Avião Embraer E195 atinge ave, fica com nariz danificado e precisa retornar para Campinas
A aeronave Embraer E195-E1 da Azul, de matrícula PR-AXP, cumpria o voo AD-4316 de Campinas (Viracopos) para Uberlândia, no triângulo mineiro, quando atingiu um pássaro logo após decolar.
O jato chegou a atingir 15 mil pés (4.500m) de altitude antes de iniciar o retorno para Viracopos, pousando com segurança 22 minutos após ter saído da cidade paulista.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram parte do nariz da aeronave, próximo do radar meteorológico, danificada e com parte da ave ainda presa nele, além de sangue espalhado na região.
Após o retorno o voo foi cancelado devido aos danos na aeronave, que ainda permanece em Campinas.
https://aeroin.net/aviao-embraer-e195-atinge-ave-fica-com-nariz-danificado-e-precisa-retornar-para-campinas/