Páginas

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ministério público no combate à construção desenfreada

Renato Saboya











O problema das construções irregulares, ao contrário do que querem nos fazer acreditar, não é restrito às favelas e demais assentamentos subnormais infelizmente tão comuns nas cidades brasileiras. Grande parte das edificações ditas “regulares” são, na verdade, construídas com base em interpretações no mínimo forçadas da lei, quando não são simplesmente aberrações fraudulentas com o aval dos órgãos públicos. A corrupção nesses órgãos costuma ser muito grande, e a força das propinas normalmente é muito maior que a força da lei.

Mesmo quando as edificações obedecem a tudo que a lei exige, os funcionários atrasam o processo de liberação na esperança de forçar os empresários a liberar um “extra”. É o famoso “criar dificuldades para vender facilidades”. Quando o empresário deseja ter facilidades ainda maiores, como por exemplo não ficar restrito às possibilidades que a lei impõe, os custos sobem exponencialmente, mas nem por isso deixam de ser possíveis. O blog Corrupcionário, já citado por aqui, lista exemplos e reportagens relacionadas à corrupção municipal em Florianópolis.

As empresas então se queixam de “segurança jurídica”. Ora, como ter segurança jurídica em um contexto de corrupção, no qual nunca se pode ter certeza até que ponto é possível chegar? Quem tem contatos importantes na prefeitura e dinheiro suficiente consegue muito mais do que quem não tem.

E como ter “segurança jurídica” se as licenças são expedidas de forma ilícita? Na realidade brasileira de hoje, infelizmente, o fato de uma obra ter todas as licenças necessárias não significa que ela está cumprindo a lei. É simples assim. Por isso, o Ministério Público está mais do que correto quando busca embargar obras em desacordo com a lei e, mais importante, encontrar e propor a punição dos responsáveis pela liberação fraudulenta (ou, na melhor das hipóteses, equivocada) das licenças, sejam ambientais, sejam urbanísticas. Na minha opinião, apenas com uma cobrança rígida da responsabilidade daqueles funcionários responsáveis pela liberação das licenças é que será possível combater a corrupção. Se o processo for contra a Instituição somente, não funciona. Ele tem que ser também pessoal, responsabilizar pessoalmente quem assinou a liberação, quem tinha a prerrogativa de liberar o aval e o fez de forma equivocada. A sociedade paga para que ela desempenhe corretamente o seu papel, e lhe delegou a responsabilidade de cuidar do bem público e do seu bem estar. Portanto, nada mais justo do que responder por isso.

Jornal Valor Econômico – 01.03.2010

Ações do MP param obras e construtoras veem excesso
Uma discussão tão polêmica quanto silenciosa está sendo travada no mercado imobiliário. O embate envolve, de um lado, o Ministério Público e, de outro, as construtoras e, muitas vezes, os próprios órgãos públicos que são responsáveis pela concessão de licenças e alvarás. O número de projetos investigados pelo Ministério Público – muitos deles embargados – aumenta nas grandes cidades como reflexo do crescimento acelerado da construção civil e da injeção de capital recebida pelo setor nos últimos cinco anos. Nos bastidores, empresários, executivos, entidades de classe e advogados iniciam um movimento para, de alguma forma, sensibilizar o MP e amenizar o problema.

O assunto ainda é tabu entre os empresários que, nitidamente, temem se expor. Nenhuma das empresas procuradas pelo Valor falou abertamente sobre a questão. As construtoras alegam que, mesmo com todos os registros, aprovações dos órgãos públicos e alvarás em ordem, são surpreendidas pelo Ministério Público, que entra com inquérito civil ou uma ação civil pública e requer ao juiz o embargo da obra . O MP, por sua vez, diz que está preocupado com o nível de adensamento, com o crescimento desordenado e mau planejado das cidades e também com o que considera a falta de rigor e interpretação correta da lei por parte do poder público – principalmente as prefeituras.

De maneira geral, todos os envolvidos no assunto – sejam advogados ou empresários – ressaltam a importância de o Brasil ter um Ministério Público atuante e forte, que preza pelos interesses da sociedade. Mas não tarda e a afirmação vem acompanhada de um senão que pode ser mais ou menos veemente dependendo do interlocutor. “Não há maior temor que ronda o setor de construção hoje do que os imbróglios com o MP”, afirma o presidente de uma grande empresa.

Antes mais comum em grandes empreendimentos, os questionamentos estão chegando a obras menos ambiciosas. “A questão sempre existiu, mas agora está mais latente. O número de casos está aumentando, o que deixa o mercado inseguro”, afirma o advogado e sócio do escritório Bicalho e Molica, Rodrigo Bicalho. “Esse crescimento está diretamente ligado ao fenômeno econômico. Com o aumento do número de negócios acontecendo, é natural que aumentem os questionamentos”, diz José Carlos Puoli, sócio de contencioso imobiliário do Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra e professor de Processo Civil da Universidade de São Paulo.

O promotor e coordenador de habitação e urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo, Ivan Carneiro, é enfático. Diz que as empresas, sim, precisam crescer, mas desde que seja de forma ordenada. “O adensamento excessivo das cidades causa congestionamento, perda de qualidade de vida, impermeabilização do solo e aumenta o número de tragédias.” Na extensa lista de problemas que causam as enchentes em São Paulo, por exemplo, a falta de áreas verdes na zona urbana – que permitem a infiltração da água – e o excesso de edificações – que, por outro lado, diminuem a permeabilidade do solo – são apontados como agravantes. “Se São Paulo está esse caos é porque o poder público foi ineficiente”, afirma o promotor de habitação de uma grande cidade do interior paulista, que diz que a atuação do MP em outros municípios visa evitar que os problemas que já existem nas grandes metrópoles não se repitam.

“Depois nós somos os vilões. Se nada for feito, vai vir um tragédia atrás da outra”, diz Carneiro. “Estamos tentando evitar o agravamento do quadro que já está caótico”, completa.

Além dessas motivações, que acabam por representar o pensamento e a atuação do Ministério Público em todo o Brasil, cada cidade tem questões específicas, que podem levar a um número de autuações maiores. Em Campinas há um descompasso entre a prefeitura e o Ministério Público e vários projetos estão embargados. Os licenciamentos ambientais estavam sendo feitos pela prefeitura sem análise estadual. Há vários projetos parados. No litoral paulista, são recorrentes os casos de obras embargadas por problemas ambientais.

Em São Paulo, por exemplo, a mudança na lei de zoneamento da capital, que diminuiu o adensamento das cidades, gera várias contestações. Antes de haver a mudança, muitas construtoras protocolaram um projeto ainda de acordo com a lei antiga, mas os lançamentos aconteceram na vigência da nova lei – muitos deles, segundo o MP, com novas alterações posteriores. O caso mais comum é de edifícios mais altos do que poderiam ser construídos pelo novo plano diretor. “Eles (construtoras) dizem que têm direito adquirido, mas esse é um caso claro de se contestar judicialmente”, afirma Carneiro. “Contra a lei, não há direito adquirido.”

Para os advogados, o problema é agravado porque as leis ambientais e urbanísticas são subjetivas e permitem diferentes interpretações “Por conta disso, passa a haver uma inversão de valores e um descrédito no parecer dos órgãos competentes”, afirma José Carlos Puoli. “O MP, muitas vezes, tem um entendimento diverso da prefeitura”, acrescenta.

Um termo recorrente quando se aborda o assunto, invariavelmente, é a insegurança jurídica. “O empresário precisa estar preparado para encontrar uma pedra no terreno, para uma resposta negativa da demanda ao seu projeto, até para uma crise financeira. São vários os riscos de um negócio, mas ele tem de ter segurança em relação ao marco jurídico do país”, afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP e representante das empresas nessa questão.

No fim do ano passado, o Secovi se reuniu com o promotor de habitação Ivan Carneiro e com Fernando Grella, então procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, que recentemente afastou-se do cargo para disputar a reeleição. “Nós fazemos tudo dentro da lei, conseguimos todas as aprovações antes de lançar um empreendimento, precisamos prestar conta aos nossos investidores”, diz o dono de uma grande empresa de capital aberto. As empresas também reclamam que, muitas vezes, as denúncias são apresentadas por um grupo pequeno, que age a favor de interesses próprios, como vizinhos que estão preocupados com a desvalorização do próprio imóvel.

Um executivo de uma empresa média de capital aberto diz que o setor não tem tradição corporativista. “O movimento ainda está começando, mas é a primeira vez que vejo as empresas tão dispostas a se unir em prol de um interesse comum”, diz. Além dos encontros promovidos pelo Secovi, por exemplo, começam a pipocar reuniões informais entre os executivos e empresários. Alguns deles estiveram juntos recentemente para conversar sobre vários projetos embargados na mesma região de Campinas. No fim do ano passado, houve um jantar na casa de um importante empresário da capital. Os concorrentes deixaram as diferenças em casa e mesmo acompanhados de suas esposas o tema do jantar foi um só: a atuação do Ministério Público.

Para o MP, falta disposição do empresário e uma omissão da fiscalização do poder público. “Todo prefeito quer mostrar que a cidade cresceu no seu mandato, mas isso tem um custo para a sociedade”, afirma Carneiro, acrescentando que o poder público erra ao ser pressionado pelas empresas e acaba concedendo licenças que não deveria. “Há uma ganância excessiva do lado das empresas e ineficácia do órgão público. Quem deveria frear é a prefeitura, quando ela não faz isso, o MP tem de agir”, diz o promotor da cidade paulista.

Uma das saídas melhores para ambos os lados são os chamados de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) – nada mais são do que acordos que exigem uma contrapartida de investimento da empresa. Eles normalmente acontecem antes que o MP entre com uma ação civil pública, mas o entendimento pode ocorrer somente depois de a obra ter sido embargada. Os pedidos vão desde o plantio de árvores, recuperação de áreas verdes e praças públicas – em regiões carentes, algumas vezes – até a recuperação de vias públicas, abertura de novas ruas. Fontes do setor dizem que nem sempre o MP está disposto a discutir uma contrapartida. Já o promotor Ivan Carneiro diz que as empresas não querem gastar. “O valor que o MP entende como certo pode inviabilizar o investimento”, diz o advogado Rodrigo Bicalho. “De maneira geral, no entanto, os acordos são benéficos e resolvem a questão de maneira mais rápida”, conclui.

O aumento do número de obras que viraram alvo do MP já começa a ter diversos reflexos. Executivos e advogados dizem que já começa a existir receio por parte dos próprios funcionários municipais, porque a prefeitura também vira ré nos processos por ter concedido alvará. Segundo o executivo de uma grande empresa, a Cetesb, por exemplo, está mais lenta nas aprovações “mesmo que todas as exigências tenham sido seguidas à risca”.

No caso de licenças ambientais, o medo é ainda maior. Isso porque a responsabilidade pode recair sobre o funcionário público que a concedeu. É que a lei de crimes ambientais prevê que o funcionário responda civil e criminalmente em caso de irregularidade. “Daí uma das razões pelas quais as licenças ambientais demoram tanto a sair.”

Empresários e os advogados das companhias estão pessimistas. “Se não tiver solução para o imbróglio, vai travar o mercado. Não é só o desgaste do prejuízo econômico, mas também para a imagem da empresa”, diz o advogado José Carlos Puoli. Um dos executivos ouvidos pelo Valor acredita que um dos efeitos colaterais é a redução do número de lançamentos na capital paulista e em regiões onde o cerco do MP é maior. “Em alguns casos, há um exagero do MP ao aplicar a lei com muito rigor”, afirma Rodrigo Bicalho.

Para Crestana, do Secovi, trata-se de um impasse muito sério, que deve prejudicar várias empresas e que pode lesar os consumidores. Uma das obras que está sendo investigada pelo MP, Domínio Marajoara, da Cyrela e Queiroz Galvão, em Interlagos, zona sul de São Paulo, ficou embargada por cerca de três meses e, embora as empresas tenham entrado com recurso, quem conseguiu suspender a liminar foi uma ação movida pelos compradores do imóvel sob alegação de boa fé. A obra prossegue e o juiz de primeira instância ainda não julgou o mérito.

O Ministério Público não pretende ceder às pressões. Ao contrário. Para Carneiro, as aprovações dentro do Minha Casa, Minha Vida estão acontecendo de forma muito rápida. “Ainda vai aparecer muita coisa embargada do Minha Casa, Minha Vida”, diz. O Ministério Público já ofertou 27 propostas para mudança da lei 11.977, criada no ano passado para instituir o programa habitacional do governo.

Impunidade

CORREIO POPULAR
Campinas, quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Patricia Passini Moreno
Empresária, Campinas

Se fosse na favela, o dono do cartório que resolveu acordar os moradores com a reforma do telhado, às 5h da manhã, no final de semana, certamente teria desistido, com medo do traficante, dono do pedaço.
Porém, esse cartório é no Cambuí e o dono sabe que ficará impune, possivelmente planejando para o próximo feriado a reforma do outro prédio.
Por que a Prefeitura não tem um plantão para fazer valer a lei? Convenhamos, esse plantão se autopagaria e o Cambuí seria um campeão de chamadas.
Nessa hora, o cidadão se pergunta: para aonde eu corro? Alguém me responde?

Corporativismo e impunidade

05 de dezembro de 2011

O Estado de S.Paulo

Se o órgão criado para apurar indícios de atos ilegais praticados na administração pública e punir os responsáveis pelas irregularidades se alia aos investigados, as consequências mais óbvias serão a facilitação e a disseminação das práticas sob investigação. Esta é, lamentavelmente, a situação que se está criando no serviço público, pois as corregedorias - responsáveis pela apuração de atos irregulares e punição dos eventuais culpados - estabeleceram um "acumpliciamento corporativo" com servidores envolvidos em desmandos e corrupção, como descreveu o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, criando uma situação por ele considerada "inaceitável" (Estado, 26/11).


Veja na íntegra pelo site:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,corporativismo-e-impunidade-,806809,0.htm

Aos líderes do Brasil, China e Europa:

Enquanto cidadãos preocupados, urgimos que se posicionem ao lado da África e enfrentem os EUA e outros países que estão tentando destruir as negociações climáticas e nosso planeta. Pedimos que salvem e fortaleçam o Protocolo de Quioto e trabalhem juntos para a criação de um acordo mais ambicioso e legalmente vinculante para no máximo o ano de 2015. Nosso clima está em crise, nosso futuro depende de sua liderança agora.


Assine a petição pelo site:
https://secure.avaaz.org/po/the_planet_is_dying/?aRxHxab

Usina de Fukushima levará 40 anos para ser desativada, diz administradora

A empresa que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, informou nesta quinta-feira (15) que a desativação completa da central levará cerca de 40 anos. A direção da Tepco, que administra a unidade, explicou que há uma agenda para que a desativação ocorra. Em 11 de março deste ano, houve uma série de vazamentos e explosões na usina em decorrência de terremoto seguido de tsunami no Japão.

Continue lendo no site:

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/12/16/77931-usina-de-fukushima-levara-40-anos-para-ser-desativada-diz-administradora.html

O que fizemos com o mundo?

Membros do Comitê de Solidariedade às vítimas de áreas contaminadas visitaram o Aterro Mantovani em Santo Antonio de Posse – Sp.

Por Tiago Fernandes de Lira

No dia 20 de novembro retomando as atividades do Comitê de Solidariedade ás vítimas de áreas contaminadas, ocorreu reunião informal, entre os membros do comitê de solidariedade e moradores do entorno do aterro Mantovani.
Os membros do comitê realizaram uma incursão até área do aterro, onde puderam apurar que diversas toneladas de produtos químicos continuam ao ar livre, sem nenhum manejo! Já se passaram 37 anos e a impunidade continua! O grupo formado pelo ativista José Luis Viera Muller que é atual presidente do Instituto jequitibá, por Tereza Penteado perita judicial ambiental e presidente do movimento Resgate Cambuí, pela estudante de Biologia Lilian Sikorski, e pelo ativista e fotógrafo de ecologia Tiago Lira. Após visitar o local de forma clandestina o grupo percebeu que nada ou quase nada foi realizado nos últimos anos para que a área fosse recuperada.
O fato de que toneladas de lixo químico continuam ao ar livre, e que é permanente o brotamento de borra do solo, e que milhares de litros de resíduos de petróleo formam uma piscina química em plena área de produção rural, demonstra o desinteresse das autoridades em punir as grandes corporações!

O Consumo de Agrotóxicos

O Brasil ocupa a primeira posição no volume consumido de substâncias agrotóxicas em todo o mundo. “Sendo a nossa agricultura fortemente embasada no uso de substâncias químicas para o controle de pragas e doenças vegetais e de ervas invasoras, quanto maior a produção e a área plantada, maior vem sendo o volume de agroquímicos utilizados. Mas o fato a ser destacado é que no Brasil, o aumento do consumo é superior ao aumento da produção agrícola, ampliando ainda mais a preocupação quanto ao tema.”


Para saber mais acesse o site:

http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2011/12/19/cidade-dos-agrotoxicos-tem-o-dobro-da-taxa-mundial-de-cancer/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Ongcea+%28OngCea%29

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Adeus aos quintais e à memória urbana

O Estado de S. Paulo 9 de dezembro de 2011

Milton Hatoum


No Recife e em Manaus - metrópoles do Nordeste e Norte -, o quintal das casas está sendo substituído por um piso de cimento ou lajotas. Em Boa Viagem, bairro recifense, uma muralha de edifícios projeta uma extensa área de sombra na praia, de modo que os banhistas têm que se contentar com estreitas línguas de sol.
No país tropical, luz e sombra projetam-se em lugares trocados.
Ainda mais grave é o caso de Manaus, onde o apagamento da memória urbana parece irreversível. Na década de 1970, um coronel do Exército, nomeado prefeito, mandou derrubar mangueiras centenárias que sombreavam ruas e calçadas. Como se isso não bastasse, esse prefeito, talvez possuído pelo espírito demolidor do barão Haussmann, destruiu praças da cidade para abrir avenidas.
O mais irônico, tristemente irônico, é que a imensa maioria dos prefeitos e vereadores da era democrática não pensa na relação da natureza com a cidade. Hoje, em certas horas do dia, é quase impossível caminhar em Manaus. Não há árvores, e as calçadas são estreitas e esburacadas.
Até mesmo os feios oitizeiros, essas árvores que Mario de Andrade detestava, têm seus dias contados. Em 1927, quando o autor de Macunaíma passou por Belém, hospedou-se no Grande Hotel, em cuja varanda chupitou, extasiado, um sorvete de bacuri. Esse imponente edifício neoclássico da capital paraense - uma joia arquitetônica do Brasil - também foi demolido durante o governo militar. Um prédio feio de doer os olhos substituiu o Grande Hotel no coração de Belém, essa bela cidade evocada em poemas de Manuel Bandeira e Max Martins.

Quase toda a arquitetura histórica das nossas cidades foi devastada. O centro de São Luís, pobre e abandonado, é uma promessa de ruínas.
Vários casarões e edifícios de Santos, erguidos durante o fausto da economia cafeeira, foram demolidos.
Até a belíssima paisagem em relevo do Rio está sendo barrada por edifícios altíssimos.
Na cidade de São Paulo, não restou muita coisa da história urbana.
E em vários bairros paulistanos de classe média há inúmeros edifícios e calçadas sem uma única árvore.

O desprezo à natureza e à memória das nossas cidades se acentuou a partir da década de 1960, quando a industrialização e o adensamento urbano adquiriram um ritmo acelerado e caótico.
Essa urbanização selvagem destruiu edifícios históricos de quase todas as cidades brasileiras.
Penso que isso alterou para sempre nossa relação com a natureza e com a própria história das cidades.
Paradoxalmente, proliferam bairros pobres e favelas com nomes de Jardim, como se essa palavra atenuasse a feiura da paisagem e a vergonhosa arquitetura dos conjuntos de habitação popular.
Poucos monumentos e áreas históricos sobreviveram à voracidade dos construtores de caixotes verticais com fachadas de vidro fumê: uma arquitetura de fisionomia funérea, tão medonha que é melhor olhar para as nuvens, ou fechar os olhos e sonhar com Buenos Aires.

Talvez alguns políticos e donos de empreiteiras sintam ódio ao nosso passado: ódio inconsciente, mesmo assim verdadeiro; ou talvez não sintam nada, e toda essa barbárie seja apenas uma mistura de ganância, ignorância e desfaçatez.

Outro dia uma amiga me contou que havia sonhado com o futuro das nossas metrópoles e florestas. "Foi um pesadelo", ela disse. "As cidades e florestas inexistiam ou eram invisíveis. A visão do futuro era um monstro bicéfalo: eclipse solar e deserto."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aumento de Salário dos Vereadores de Campinas

www.peticoesonline.com
ABAIXO-ASSINADO DE REPÚDIO E PELA REVOGAÇÃO DO AUMENTO DE SALÁRIO DOS VEREADORES DE CAMPINAS, Crie a sua petição online para mudar o mundo de baixo. Assinado por batalhas

Para assinar acesse o link:

http://www.peticoesonline.com/peticao/abaixoassinado-de-repudio-e-pela-revogacao-do-aumento-de-salario-dos-vereadores-de-campinas/298

Causas ambientais mobilizam chineses na internet e nas ruas

O Estado de S.Paulo
CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE /PEQUIM

14 de dezembro de 2011



Diferentemente de protestos contra direitos humanos e religião, os atos em favor do meio ambiente não são reprimidos pelo governo

A meteórica ascensão da China ao posto de segunda maior economia do mundo provocou um desastre ambiental que afeta a vida de milhões de pessoas, cada vez menos dispostas a aceitar a teoria de que é preciso crescer antes de combater a poluição.

Mesmo sob o regime autoritário do Partido Comunista, a emergente classe média urbana sai às ruas e usa a internet para apresentar suas demandas ecológicas, enquanto na zona rural camponeses se manifestam contra a contaminação da água e do solo por dejetos químicos industriais.

Nas cidades, são cada vez mais comuns protestos do tipo Nimby (Not in My Backyard, na sigla em inglês), nas quais os moradores tentam evitar a construção ou remover instalações com potencial impacto negativo sobre o meio ambiente. Em agosto, 12 mil pessoas ocuparam o centro de Dalian, no nordeste do país, para exigir o fechamento da petroquímica Fujian, inaugurada havia dois anos com investimento de US$ 1,5 bilhão.

Protestos dessa magnitude são raros na China, onde o governo teme perder o controle da situação e se transformar em alvo do descontentamento popular. Mas o ato em Dalian não só foi tolerado como teve resposta imediata: no mesmo dia, as autoridades anunciaram que a planta será transferida para outro local.

A classe média urbana teve outra vitória no mês passado, quando o governo divulgou que iniciará estudos para adotar critérios mais rigorosos de medição da poluição do ar nas cidades. A decisão respondeu a uma campanha online comandada por um dos maiores empreendedores imobiliários do país, Pan Shiyi. Dono da construtora Soho, Pan promoveu votação na versão chinesa do Twitter, onde tem 7 milhões de seguidores, e perguntou se os parâmetros oficiais deveriam mudar já neste ano. Em uma semana, 42.188 pessoas votaram, 91% das quais disseram "sim" à imediata adoção de critérios mais rigorosos de medição da poluição do ar.

"O governo quer representar a classe média e escuta suas demandas", diz o jornalista britânico Jonathan Watts, autor de Quando 1 Bilhão de Chineses Pulam, relato da catástrofe ambiental produzida pelo crescimento desenfreado na China.

Para ele, não há dúvida de que as autoridades demonstram maior tolerância a movimentos organizados de caráter ambiental que em relação a temas como direitos humanos, reivindicações trabalhistas e religião. Apesar disso, há enormes restrições e inúmeros ativistas são vítimas de perseguição e violência, diz Watts. Sze Pang Cheung, diretor de campanhas do Greenpeace em Pequim, observa que as ONGs têm limites claros, que restringem a organização de movimentos nacionais. "Se elas pudessem ligar os protestos isolados que ocorrem em diferentes partes do país, seria politicamente perigoso."


http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,causas-ambientais-mobilizam-chineses-na-internet-e-nas-ruas-,810758,0.htm

Ambientalistas focam nas linhas de montagem espalhadas pelo país

O Estado de S.Paulo - PEQUIM
14 de dezembro de 2011

A mais recente ofensiva dos ambientalistas chineses são as gigantescas linhas de montagem que transformaram o país na "fábrica do mundo" e suprem marcas globais com produtos baratos e um alto custo ecológico. A ideia é forçar as empresas a ter uma cadeia de fornecedores "verdes", por meio da divulgação de informações sobre os que desrespeitam a lei ambiental.

"Pedimos aos consumidores que considerem o comportamento ecológico das empresas para decidir suas compras", diz Ma Jun, diretor do Institute of Public & Environmental Affairs e um dos líderes da Green Choice Alliance, movimento que reúne 41 ONGs chinesas. Criado em 2007, o grupo usa dados oficiais para identificar empresas que tenham infringido a legislação ambiental. Depois, pressionam as grandes marcas que terceirizam sua produção a fornecedores locais a não trabalharem com os que se recusam a atuar de maneira "verde". Em 2010, o grupo escolheu o setor de tecnologia - a Apple foi um dos alvos - para fazer o primeiro estudo de uma cadeia produtiva e discutir a relação com os fornecedores locais. / C.T.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,ambientalistas-focam-nas-linhas-de-montagem-espalhadas-pelo-pais-,810762,0.htm

MPF pede indenização de R$ 20 bilhões a Chevron

O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) moveu ação civil pública contra a petroleira norte-americana Chevron, sua filial no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no dia 7 de novembro. O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões.


A reportagem na íntegra pode ser lida no site:

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/12/15/77865-mpf-pede-indenizacao-de-r-20-bilhoes-a-chevron.html

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Nuvem de poluição força Pequim a fechar seu aeroporto












Nuvem de poluição força Pequim a fechar seu aeroporto
Autoridades locais atribuem caos a 'neblina' - mas poluição tem nível máximo

Um nível de poluição atmosférica considerado "perigoso" pela embaixada americana nesta segunda-feira, as autoridades de Pequim, na China, cancelaram centenas de voos nas últimas 24 horas. Oficialmente, a justificativa para o cancelamento das viagens é "neblina". De acordo com a medição feita pela embaixada dos EUA em Pequim, o nível de poluição é o mais grave que se pode atingir. A representação diplomática dos americanos na capital chinesa calcula de maneira independente a qualidade do ar por causa das suspeitas de que o governo municipal subestime o nível verdadeiro da poluição.

Mais de 130 voos domésticos e internacionais foram cancelados até meio-dia desta segunda-feira (no horário local), informou o aeroporto internacional de Pequim. Quase 400 voos já tinham sido cancelados durante o domingo, de acordo com o canal estatal CCTV. Centenas de passageiros estavam parados nesta segunda-feira no aeroporto, o segundo mais movimentado do planeta. A nuvem cinza sobre a capital - provocadas pelas indústrias, centrais térmicas e grande fluxo de automóveis na cidade - também provocou o fechamento das principais estradas que ligam Pequim ao norte do país.

(Com agência France-Presse)

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/nuvem-de-poluicao-forca-pequim-a-fechar-seu-aeroporto




Carta para o presidente da Jac Motors













Sr Presidente
Sua empresa não cumpriu com as legislações de calçada e de arborização de Campinas.
A loja situada na Av Orozimbo Maia retirou uma arvore que ja estava ali muito antes de voces chegarem e tambem rebaixou inteiramente a calçada prejudicando o pedestre e o cadeirante.
Não sabemos como são as leis na China pois lá a população não pode se mobilizar.
Acontece que estamos no Brasil e vamos cobrar por esse ato insano.
Uma ideia é promovermos uma manifestação de repudio em frente à agencia e com isso divulgarmos o que faz a Jac Motors quando chega numa nova cidade.
Ou podemos alertar as pessoas para que não comprem marcas que não respeitem o meio ambiente, e o senhor como presidente deve saber o que uma imagem ruim faz com uma empresa.

Movimento Resgate o Cambuí



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Diversificação requer cuidado para não ter de repassar lucro
Caso a concessionária de energia use qualquer dos seus ativos na empresa dedicada à fibra óptica, terá de distribuir ganhos


11 de dezembro de 2011

BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


A regulamentação não impede que as empresas de energia constituam empresas só para explorar o negócio de fibra óptica. Se essa atividade usar qualquer ativo das concessões do setor elétrico, porém, parte do lucro da companhia de energia tem de ser repassado para baixar o preço da tarifa elétrica.

"A distribuidora pode ter uma empresa e explorar fibra óptica, mas, se ela usar qualquer coisa da concessão da distribuição ou funcionários da distribuidora, aí isso é capturado para a tarifa de energia", diz o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

Se a empresa for totalmente independente da empresa de energia, porém, toda a receita fica livre dessa captura. Esse foi o caso da Atimus, subsidiária da AES com atuação em São Paulo e Rio, vendida à TIM. "Sempre foi uma empresa independente, fisicamente inclusive", diz Teresa Vernaglia, diretora comercial da AES Eletropaulo.

Ela explica que a Eletropaulo era uma das clientes da Atimus. Entre elas havia um contrato comercial como com qualquer outra empresa, explica a executiva. Na outra ponta, a Atimus usava os postes da Eletropaulo, pagava por isso e os valores eram repassados para a tarifa de energia.

A empresa foi vendida à TIM, mas a relação comercial entre as duas continua, segundo Teresa. Na visão da executiva, as elétricas não precisam ser, necessariamente, proprietárias de subsidiárias de fibra óptica para usar os recursos tecnológicos para a prestação de serviço. "Talvez a distribuidora encontre no mercado uma solução mais adequada para ela. No caso da Atimus, estávamos no lugar certo, na hora certa, e com a tecnologia certa, por isso a operação foi bem-sucedida", afirmou.

A aquisição da Atimus por R$ 1,6 bilhão pela TIM agregará à empresa R$ 5 bilhões, calcula Rogério Takayanagi, presidente da TIM Fiber, nome dado pela companhia à Atimus. "Talvez não tenha sido mais barato que construir a rede, mas foi mais rápido." A partir dessa operação, a TIM lançará até o segundo trimestre de 2012 o serviço de banda larga fixa, usando as estruturas da Atimus e da Intelig.

A PromonLogicalis, consultoria de telecomunicações, tem ajudado algumas distribuidoras a avaliar essas oportunidades. "As empresas de energia podem querer concentrar todos os investimentos, pensando lá na frente no smart grid. Só que isso demandará muito investimento. Por isso, uma parceria pode ser vantajosa para ambas as partes", observa Luis Minoru Shibata, diretor da consultoria. / K.M.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,diversificacao-requer-cuidado-para-nao-ter-de-repassar-lucro-,809492,0.htm

Concessões do setor elétrico

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-no-das-concessoes-do-setor-eletrico-,809810,0.htm

O Estado de S.Paulo
12 de dezembro de 2011

O nó das concessões do setor elétrico


Não são apenas os números, por si sós espantosos, que assustam no caso da indefinição sobre o destino a ser dado às concessões dos serviços de energia elétrica que vencem em 2015. O que mais incomoda os consumidores, os dirigentes das empresas concessionárias e os potenciais investidores é a dificuldade do governo em propor uma solução para um problema conhecido desde 1995 e que, se não for resolvido com presteza, poderá paralisar boa parte do sistema elétrico brasileiro. Isso pioraria as condições do fornecimento de energia. Afinal, as incertezas sobre a situação das atuais concessionárias já impediram soluções de mercado para alguns casos e vêm limitando os investimentos indispensáveis para a manutenção, melhoria e expansão dos serviços.

O problema não existiria se o governo tivesse adotado, a tempo, a solução que já está definida em lei. Aprovada há mais de 16 anos, a Lei Geral de Concessões, que regulamentou os regimes de outorga e prorrogação das concessões dos serviços do setor elétrico (produção, transmissão e distribuição), é clara. Ela dispõe que, uma vez vencida a concessão, esta será revertida ao poder concedente (no caso, a União), que deverá ressarcir as concessionárias dos valores referentes a investimento não amortizados e, em seguida, realizar nova outorga por meio de licitação.

A excessiva demora do governo em colocar em prática a solução estabelecida pela lei tornou sua adoção problemática. Vencem, em 2015, as concessões de geradoras que respondem por 20,2 mil MW (18% da oferta de energia) e 80,2 mil km de linhas de transmissão (84% do total), além de 23% da energia comercializada no País. Será necessário definir um modelo para a licitação, com regras claras sobre a qualidade e o preço dos serviços, e garantias suficientes para o investidor que se dispuser a aplicar os recursos necessários para obter a concessão. Há muito pouco tempo para isso.

Os valores impressionam. Antes de fazer nova licitação, o governo terá de ressarcir as atuais concessionárias num montante que pode chegar a R$ 47,1 bilhões, de acordo com cálculos feitos pelas próprias empresas. É possível que o total esteja superestimado, mas dá uma ideia da dimensão financeira da questão. E ainda será preciso encontrar investidores com recursos suficientes e dispostos a disputar as concessões.

Por causa dessas dificuldades, passou-se a examinar a possibilidade de renovação das concessões que vencem em 2015. Também este caminho é complicado, pois exigiria mudanças na legislação, sujeitas a lentas e complexas negociações no Congresso.

Relatório encaminhado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) à Presidência da República aponta mais pontos positivos do que negativos na prorrogação das concessões, ao contrário do que ocorreria com a convocação de uma nova licitação. A renovação evitaria o risco de perda de valor das concessionárias, eliminando o risco de comprometimento dos recursos disponíveis para a ampliação do parque gerador, e permitiria a eliminação de deficiências do modelo atual. Entre os pontos negativos estão a menor transparência na fixação do preço da energia elétrica.

Em fins de novembro, o TCU deu prazo de 60 dias para o governo definir um plano de ação para os vencimentos das concessões do setor elétrico, indicando datas, atribuições e responsáveis para definir o modelo a ser adotado, incluindo parecer jurídico quanto à constitucionalidade e à legalidade da alternativa escolhida.

Por falta de definição quanto à prorrogação das concessões, o leilão de privatização da Cesp, em 2008, não teve interessados. Com seu futuro indefinido, algumas das concessionárias frearam ou interromperam planos de investimentos, com prejuízo para os consumidores. A redução ajuda a explicar a frequência dos colapsos no sistema elétrico, não obstante as multas aplicadas pelos órgãos reguladores.

Qualquer que seja a solução que o governo adotar - e isso tem de ser feito com urgência -, ela precisa oferecer maior segurança jurídica para o bom funcionamento do setor, estabelecer regras claras e duradouras, assegurar tarifas adequadas para consumidores e investidores e conter a exigência de prestação adequada de serviços e de contínua expansão da oferta de energia.

Transgênico X Agrotóxico

Milho GM abre espaço para novos agrotóxicos

Plantas geneticamente modificadas controlam parte dos insetos, mas, sem uso de veneno, outras pragas podem se reproduzir com mais frequência

Por Cassiano Ribeiro (O repórter viajou a convite da FMC)

O ganho de terreno do milho transgênico está sendo um filão de mercado para as indústrias agroquímicas que atuam no Brasil. Diante da tendência praticamente irreversível da utilização de sementes geneticamente modificadas (GM) nas lavouras, as empresas aproveitam o momento para lançar produtos e serviços, com aplicação direcionada especificamente a essas variedades.


Continue lendo aqui: http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2011/12/12/milho-gm-abre-espaco-para-novos-agrotoxicos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Ongcea+%28OngCea%29

Reclamação dos serviços prestados pelas concessionárias












Srs e sras

Novamente um cidadão reclama dos péssimos serviços prestados pelas concessionárias, especialmente pela CPFL. (carta abaixo)

Vejam que além da fiação aérea obsoleta, essa companhia ainda tem postes de madeira.......
Realmente ja passou da hora dessa fiação ser aterrada e dar lugar à arvores belas e frondosas.
Tiram-se os postes, tiram-se os fios , colocam-se luminarias eficientes e modernas e plantam-se arvores.
Isso é o que a população quer, então é isso que teremos.

Movimento Resgate o Cambuí


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CORREIO POPULAR

Fio solto
Campinas, terça-feira, 6 dezembro de 2011
Cláudio Levi Bragante
Bancário aposentado, Campinas


A CPFL efetuou a troca dos postes de madeira pelos de concreto, no bairro onde moro, inclusive parte da fiação, porém, um serviço (…) deixando um rastro de fios desligados, pendurados,

soltos de outras concessionárias, e arrancaram a minha lixeira do chão, deixando-a encostada no muro de minha casa.

Reclamei diversas vezes junto ao serviço de atendimento ao consumidor da CPFL, porém, até o momento, nada.

Fica a pergunta: até quando as prestadoras de serviços neste País não serão cobradas pelo não cumprimento de suas obrigações e pelo mau serviço?

Exemplo a ser seguido












Abaixo, um exemplo que deveria ser seguido em Campinas.
Além da vistoria tem as sanções penais, cobrança de laudos, substituição de exemplar e ainda obrigação de entrega de mudas.

Tanto faremos e falaremos , que chegaremos lá.
É apenas uma questão de tempo , pois conforme ja foi constatado : "Quanto menos o poder publico faz mais a população se mobiliza".

Movimento Resgate o Cambuí



http://www.jusbrasil.com.br/diarios/24495032/dosp-cidade-02-02-2011-pg-90

Depto. de Parques e Áreas Verdes

COMUNIQUE-SE 91/DEPAVE/DPAA/2011 P.A 2008-0.242.724-0 MAXCASA XII EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA - R. Ambrizette x R. Ventura Ladalardo x R. Maria Antonia Ladalardo. O interessado deverá no prazo máximo de 15 dias a partir da data desta publicação, sujeito às sanções penais, apresentar relatório técnico/fotográfico e ART com a substituição do exemplar 33 (preserva que morreu) por outro exemplar nativo, DAP= 7cm. Pela morte do exemplar nº 07 (transplante já substituído), deverá apresentar o comprovante de entrega de 12 mudas ao Viveiro Manequinho Lopes, com DAP e especificações a serem definidos pelo próprio Viveiro, conforme item 3.4 do respectivo TCA. Realizar agendamento prévio e definição das espécies com o DEPAVE - 2, conforme orientação contida na Portaria 084/2010, para a entrega das mudas. Dúvidas, entrar em contato com a Engª. Agrª Argentina através do telefone 3396.3160/3164

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Corrupção na Prefeitura de Campinas

Procuradoria vai investigar denúncias de corrupção da prefeitura
Terça-feira, 6 de dezembro de 2011 - 13h48
Da Redação
jornalcps@band.com.br


A Procuradoria-Geral do Estado vai investigar denúncias de corrupção na Prefeitura de Campinas. E para isso o procurador-geral, Fernando Grella, determinou que o Gaeco - braço do Ministério Público que investiga o crime organizado - participe da apuração.
Isso signica que Grella delegou ao Gaeco uma incubência que até então restrita à Procuradoria que é investigação de prefeito, já que Demétrio Vilagra (PT) é um dos que serão investigados. Chefes de Executivo por terem fôro privilegiado só podem investigados pela Procuradoria-Geral do Estado.
Dentro do novo escopo da investigação, os dois colegiados irão apurar qual era o papel de cada um dos denunciados pela Promotoria, como o ex-presidente da Sanasa e delator do esquema, Luiz de Aquino, os secretários do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), como, por exemplo, Carlos Henrique Pinto e Francisco de Lagos.
Também será foco da nova frente das duas instâncias as irregularidades envolvendo os empreendimentos imobiliários - há suspeita de que obras foram liberadas medidante pagamento de propina a agentes públicos - e as concessões de alvarás de bares e restaurantes.
A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que a investigação em relação ao prefeito se restringe apenas a esse caso. E o Gaeco não irá apurar sozinha, mas conjuntamente com os seis procuradores da Câmara de Investigações.

Sobre Prefeitos
O MP argumenta que a mudança irá promover a unidade e a eficiência no caso investigado.
Hélio Silveira, advogado de defesa de Demétrio, disse que acha positivo o seu cliente ser investigado. "O MP denunciou o Demétrio baseado em uma fala do Aquino que não tem prova
nenhuma. A apuração é necessária para mostrar a inocência do Demétrio", disse.

Matéria encontra-se no site:

http://www.band.com.br/campinas/conteudo.asp?ID=558518

Queda de árvores na cidade de Campinas

Saiu no jornal Correio Popular de Campinas e encontra-se também no blog: http://www.alexnucci.com.br/blog/?cat=8


6 de dezembro de 2011
Boa noite
Conforme materia do Correio Popular de 3/12/11 onde o DPJ informa que as arvores caem devido a altura…
As arvores caem por incompetência e pela falta do uso de conhecimentos.
As arvores caem porque são destruidas pelas podas e adoecem.
As arvores caem porque são maltratadas e pela falta de cuidados.
ELAS SÃO UMAS HEROÍNAS, SOBREVIVENTES DE MAUS TRATOS POR PARTE DE UM PODER PÚBLICO OMISSO, UMA CONCESSIONÁRIA QUE NÃO AGE DE ACÔRDO COM AS REGRAS E ALGUNS CIDADÃOS INCONSCIENTES.
DPJ pare de seguir a”cartilha” da CPFL, que prega arvores anãs, e pare de dizer bobagens !

Movimento Resgate o Cambuí

Frase da matéria:
….o DPJ informou que as árvores caem devido à idade e à altura, e porque a velocidade do vento é intensificada pelo corredor formado pelas casas…

Fios Soltos

Saiu no jornal e encontra-se também no blog: http://www.alexnucci.com.br/blog/?cat=8

Fios soltos
Cláudia Esmeriz
Engenheira, Campinas


Estou indignada com a operação de troca de postes que a CPFL vem fazendo. Completamente sem respeito com a cidade.
As empresas terceirizadas realizam os serviços de troca dos postes detonando árvores (só aqui em casa foram cinco pinheiros mal podados), deixando as fiações da telefonia e TV a cabo toda pendurada e com os fios soltos. As placas de denominação das ruas também são deixadas muitas vezes até no chão.
Que empresa é essa que cobra caro a energia, mas que realiza serviços tão malfeitos?
A sociedade há algum tempo já está se mobilizando para que podas exageradas e sem técnica nenhuma realizadas pela CPFL tenham um final. Não aguentamos mais tamanha maldade com as árvores.
Acorda Campinas, metrópole adormecida, reaja e peça o fim da fiação aérea.
Chega de falsa demagogia com o meio ambiente. Queremos um ambiente inteiro e íntegro.

Agrotóxicos no Brasil

Avião borrifador de agrotóxicos. Foto: Santiago Nicolau

Aprovado o relatório final da subcomissão na Câmara Federal que analisa o impacto dos agrotóxicos no Brasil, que hoje é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. O documento aponta como problema principal, “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos.

http://www.oeco.com.br/noticias/25498-relatorio-sobre-agrotoxicos-no-brasil-confirma-riscos















Pimentão: no Brasil, vilão do agrotóxico - foto: Tamara Dunn


Com saudade daquele moranguinho com creme? Gosta de uma couve na sua feijoada? Pois, cuidado. Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Veja aqui a ordem do mais perigoso.

http://www.ecocidades.com/2010/09/13/agrotoxico-os-10-alimentos-mais-perigosos/



Embalagens abertas de agrotóxicos abandonadas próximas a uma horta, em Pedra Azul (ES), são exemplo de manipulação displicente e perigosa. Foto: Setsuo Tahara


No Brasil, a segunda maior causa de intoxicação depois de medicamentos é por agrotóxicos, segundo o Ministério da Saúde. Em 2008, o país ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Só este mercado movimenta cerca de R$11 bilhões de reais por ano.

http://www.oeco.com.br/reportagens/25276-como-andam-os-agrotoxicos-no-brasil


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Energia: pagamos R$ 8 bi a mais, e conta continua errada


JORNAL DA TARDE - ECONOMIA

Os brasileiros estão pagando mais do que deveriam na conta de energia elétrica graças a um erro no cálculo da cobrança por parte das operadoras e a outro erro na fórmula de correção do mesmo cálculo – desta vez por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A sociedade pagou a mais de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões durante sete anos, segundo estimativas do Tribunal de Contas da União (TCU). O erro ocorreu porque a Aneel corrigiu de forma equivocada a fórmula de reajuste da conta de luz entre 2002 a 2009, que apresentava erro. Com isso consumidores pagaram pelo menos R$ 1 bilhão a mais por ano.
Naquele período de sete anos, a aplicação da metodologia de cálculo incorreta fez com que as empresas não repassassem para os consumidores os ganhos de escala (reduções nas tarifas) gerados com o crescimento do mercado.
No ano passado, a Aneel revisou os c ontratos com as empresas distribuidoras para evitar novos erros nas cobranças e alterou todos os contratos de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica para adequação dos procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais.
Porém, entidades da Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica dizem que o novo cálculo só levou em conta o reajuste de 2009/2010 e deveria ter corrigido retroativamente desde quando o erro começou, em 2002.
"Os valores atuais que os consumidores pagam não são os corretos. Se o erro começou em 2002, a Aneel tinha que voltar para substituir as fórmulas aplicadas em todos os reajustes desde 2002 para uma correção ano a ano", diz Andrea Sanches, diretora de programas especiais do Procon-SP.
"A Aneel fez a correção a partir de uma base de cálculo já equivocada e a conta não ficou redonda", diz Mariana Ferreira Alves, advogada do Instituto Brasileiro d e Defesa do Consumidor (Idec).
Além de errar na correção da conta de luz, a Aneel decidiu em dezembro do ano passado que as distribuidoras não precisarão devolver o que cobraram a mais. A agência mantém hoje o mesmo posicionamento: "o recálculo não irá retroagir e a devolução do dinheiro não tem amparo jurídico; sua aceitação provocaria instabilidade regulatória no setor".
"Estamos diante de umas maiores barbaridades regulatórias da histórias do estado brasileiro. Esse dinheiro precisa ser devolvido", diz Carlos Cavalcante, titular do departamento de infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
TCU decidirá
Mesmo com a decisão da Aneel de não retroagir a correção e não obrigar as concessionárias a ressarcir os consumidores, o TCU pode a qualquer momento decidir pela devolução do que foi cobrado a mais. "A equipe da Secretaria de Fiscalização de Desestatização do TCU (Sefid) já deu parecer técnico sobre o assunto em processo que corre no próprio Tribunal. Apesar disso, o teor do parecer ainda é desconhecido porque a decisão ainda é sigilosa, enquanto não for encaminhada ao Congresso", diz Andrea, do Procon.
Enquanto isso, a Frente dos Consumidores fica na expectativa por uma decisão pela devolução. "Tivemos reuniões com o TCU e sabemos que é matematicamente possível apurar o quanto deve ser devolvido", diz diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp) "Ao que tudo indica, parece que esse parecer foi favorável à devolução dos valores", diz Mariana.
Além disso, na Câmara tramita um projeto de decreto legislativo (10/2011) que anula a decisão da Aneel e obriga as concessionárias a devolver os valores.

SAULO LUZ

Menos fios e mais árvores

http://www.culturabrasil.com.br/programas/radarcultura/limbo/menos-fios-e-mais-arvores

Publicado por Sebastião 23.02.2008

Fico imaginando se substituíssemos todos os postes de fiação por árvores na cidade de São Paulo, como ficaria. Há cobrança pelo uso dos postes na cidade, mas não há a contrapartida pelo aterramento dos fios na cidade, precisamos começar a exigir esse respeito para com o meio ambiente e a segurança das pessoas que vivem na cidade, se todos esses fios estivessem enterrados teríamos menos acidentes, menor poluição visual e ainda mais árvores e absorção de água da chuva. O custo deveria ser divido entre o poder público que cobra taxas pelo uso dos postes e as empresas que querem vender seus produtos através desses fios e cabos, a nós restaria o custo de consumir esses produtos e pagar essas taxas todas através das contas, como já fazemos. Quero sugerir isso para o próximo prefeito já na fase de campanha que se inicia no meio do ano e precisamos dar prosseguimento a Lei de Cidade Limpa, o que vemos hoje são atitudes pontuais do poder público que trata a cidade com diferenciação, por exemplo, na minha rua toda a fiação é enterrada, há lâmpadas amarelas que economizam energia e iluminam mais, já na periferia onde as crianças empinam pipa, os fios estão lá para causar acidentes graves, a iluminação é precária e favorece todo tipo de violência e todos pagam os mesmos impostos. Temos que ter ações em toda a cidade ou fazer algumas regiões financiar obras em outros...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Fios e postes, desapareçam!

Estudos mostram que redes subterrâneas, além de melhorar a estética, também são muito mais seguras e bem mais econômicas ao longo do tempo


De um modo geral, as pessoas sempre pensaram que as redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica eram caras demais para serem instaladas, por isso a escolha comum era sempre pelas redes aéreas – sim, aquelas formadas por milhares de postes, fios e acessórios à mostra, que tanto enfeiam as paisagens das cidades brasileiras.
Contudo, se por um lado as redes aéreas (RDA) são mais baratas de instalar, por outro elas têm um custo de manutenção e de operação elevado depois de instaladas. Isso sem contar que elas também são bem menos seguras e que estão constantemente sendo danificadas pelas ações do meio ambiente.
É por tudo isso que os técnicos e engenheiros de todo o Brasil já estão mudando aquela antiga idéia de optar sempre pelas redes aéreas. Quase todos os novos projetos considerados modernos e seguros já estão utilizando as redes subterrâneas de distribuição de energia (RDS), uma tendência que está chegando para ficar.





Questão de confiabilidade

Para entender porquê as redes subterrâneas são tão mais confiáveis e seguras, é preciso entender primeiro por que as redes aéreas são tão sensíveis e perigosas.
Acontece que os fios que passam pelas redes aéreas ficam diretamente expostos ao contato com as árvores. É preciso podá-las sempre para que a rede elétrica não acabe sendo desligada por elas, interrompendo o fornecimento de energia para os cidadãos. Podar uma árvore custa cerca de 10 dólares. Isso significa que, nas grandes cidades brasileiras, gasta-se de 4 a 7 milhões dólares por ano com a poda de árvores.
Mas este não é o único problema que ameaça as redes aéreas. Uma vez que os cabos ficam expostos, as intervenções para consertos também precisam ser freqüentes. Os danos são causados por acidentes com veículos que atingem os postes, raios (descargas atmosféricas), chuvas, contaminação ambiental (poluição, salinidade), ventos e pássaros.
No aspecto confiabilidade, as redes subterrâneas são muito mais eficientes principalmente porque não sofrem as interferências do ambiente externo. Por estarem enterradas, elas ficam a salvo desses problemas.
E esta confiabilidade ainda pode ser ampliada com estratégias inteligentes, como as configurações dos circuitos em forma de anel. Esse desenho permite que a rede seja alimentada por dois pontos (lados), deixando apenas parte da rede desconectada em caso de queda do sistema.
Já as redes aéreas são normalmente radiais (espalham-se como os galhos de uma árvore) , ou seja, se um ponto for interrompido, toda a rede além daquele ponto ficará sem abastecimento. É aí que surge o problema da energia não-distribuída (END), uma perda em dose dupla, impossível de ser recuperada. O fornecedor de energia perde porque deixa de vender, enquanto o usuário fica insatisfeito porque não recebeu a energia.




Segurança acima de tudo

É cada vez maior o volume de equipamentos que contribuem para o bem-estar dos cidadãos modernos. Videocassetes, rádios-relógios, TVs e telefones sem fio param de funcionar quando acaba a luz. Por isso, com o adensamento da população nas grandes cidades brasileiras (segundo o IBGE, 40% da população está concentrada nas 23 áreas metropolitanas do País), é cada vez mais importante poder garantir que a rede elétrica não venha a falhar.
Há também os equipamentos considerados "cargas sensíveis" (computadores, periféricos, sistemas de telefonia e automação, etc.). Esses equipamentos, que sofrem com as variações de carga e interrupções causadas pelas redes aéreas, precisam da constância e da melhor qualidade da energia transmitida pelas redes subterrâneas.
Atendendo a distribuição desde baixas até médias tensões (35 kV), as redes subterrâneas de energia são muito mais seguras porque utilizam cabos isolados, ou seja, o campo elétrico fica confinado dentro deles. Mesmo que encoste sua mão no cabo em operação, você não sofrerá choques.
Já no caso de redes aéreas, infelizmente é grande o número de pessoas que morrem todo ano devido aos acidentes com os fios, que em sua maioria são construídas com cabos não-isolados. Quem não ouviu falar do perigo que as crianças correm ao empinar papagaios próximos das redes elétricas?
Além disso, há crescente preocupação de que a proximidade dos campos magnéticos e elétricos possa causar sérias doenças às pessoas que residem perto das redes. Os cabos isolados das redes subterrâneas reduzem sensivelmente os campos magnéticos e eliminam por completo os campos elétricos do sistema.
Desse modo, as redes subterrâneas estão sendo cada vez mais utilizadas porque trazem grandes benefícios de segurança, confiabilidade e economia para as comunidades onde estão instaladas. Quando se somam os custos da poda de árvores, da interrupção do fornecimento de energia, dos custos sociais, da falta de segurança e da não-produção, fica ainda mais fácil notar que ao longo do tempo as redes subterrâneas são muito mais vantajosas, tanto para quem instala quanto para quem as utiliza.
Nos países da Europa, onde as redes subterrâneas de distribuição já ultrapassam na média os 20% do total de redes elétricas instaladas (podendo chegar a 80% nas grandes cidades), o custo ao longo do tempo de vida do sistema é sempre menor do que o custo inicial da instalação. Na Alemanha, esse investimento se mostra 24% mais barato; na Finlândia, 35%; na Espanha, ele é 66% menor.















Novas técnicas chegando

É importante saber que já existem alguns tipos de redes subterrâneas mais simples, que possibilitam a melhoria do desempenho do sistema sem exigir altos investimentos.
Antes, se costumava instalar as redes subterrâneas em bancos de duto: primeiro se construíam os dutos, depois os cabos eram puxados por eles. Se fosse necessário trocar os cabos, esta técnica permitiria retirar os fios sem ter que abrir o solo, fazendo novas obras. Acontece que os dutos são os principais "encarecedores" do custo de instalação. Para resolver essa questão, surgiram novas técnicas que estão barateando a instalação das redes subterrâneas. Acompanhe:
Cabos diretamente enterrados - esta técnica, muito empregada na Europa, elimina o banco de dutos, reduzindo o custo da instalação inicial. Nos últimos anos os cabos passaram por grandes evoluções e estão muito mais resistentes aos impactos e à umidade. A construção moderna dos cabos permite que eles durem pelo menos 30 anos, dispensando a construção de dutos ou outros recursos de proteção.
Trenchless (também conhecida como perfuração guiada ou método não-destrutivo) - esta solução permite instalar a rede sem a abertura de valas. Pode ser encontrada principalmente nas travessias de rodovias, e sua grande vantagem é não causar o congestionamento das áreas por onde passa.
Arado ou Valetadeira - técnica onde um trator reboca uma bobina de cabos. A mesma máquina faz a abertura do solo, a colocação do cabo e o recobrimento, em uma única operação, barateando a instalação.
Caixas de emendas pré-moldadas - de trechos em trechos, as redes subterrâneas exigem a colocação de emendas. Hoje existem estruturas prontas, moldadas em concreto ou fibra de vidro, que facilitam a instalação, eliminando a necessidade de se construir caixas de emendas.
Acessórios desconectáveis - para instalações de média tensão (até 25 kV), podem ser usados os acessórios desconectáveis, com maior flexibilidade de operação.
Equipamentos montados acima do solo - também chamada pad-mounted, esta técnica evita a necessidade de se construir grandes caixas enterradas para abrigar equipamentos de transformação e seccionamento. Com ela, economiza-se os custos com a construção da caixa e com o uso de equipamentos submersíveis.

Novidades para redes subterrâneas

A Pirelli tem cabos especiais isolados de baixa e de média tensão para uso enterrado, além de acessórios desconectáveis e emendas contráteis a frio, que são totalmente pré-fabricadas, resistentes a umidade e adequadas para esse tipo de aplicação.
Para os circuitos de distribuição, há uma linha completa de cabos de cobre ou alumínio, isolados em PVC, EPR e XLPE, para instalação em dutos, canaletas ou diretamente enterrados. Tratam-se das linhas Eprotenax e Voltalene (média tensão) e Sintenax, Gsette e Voltalene (baixa tensão).
Há também os novos cabos Air Bag, que são altamente resistentes a impactos mecânicos provenientes da compactação do solo. Estes cabos foram desenvolvidos para trabalhar diretamente enterrados. Uma camada protetora especial torna os cabos Air Bag diferentes de tudo o que já foi criado no segmento de cabos elétricos (acompanhe detalhes sobre mais este lançamento Pirelli em nossa próxima edição).

Valorizando o patrimônio

Outro motivo pelo qual a opção pelas redes subterrâneas está crescendo a cada dia é o aumento da construção de condomínios residenciais ou comerciais fechados, cada vez mais comuns em todo o País. As pessoas estão percebendo que, neste tipo de empreendimento, a rede subterrânea valoriza muito o condomínio, com um custo inicial hoje bem mais acessível.
Um exemplo real: em um condomínio de residências com valores de US$ 45 mil, o custo da rede subterrânea por casa foi de US$ 561. Se fosse adotada a rede aérea seria US$ 134. Assim, a diferença ao se adotar uma rede subterrânea é de US$ 427, ou seja, apenas 0,95% do imóvel.
Outro exemplo parecido mostra um condominínio de casas avaliadas em US$ 85 mil, em que o custo da rede subterrânea por unidade foi de US$ 965. O valor para o uso da rede aérea seria de US$ 199, uma diferença de US$ 766 e que representa apenas 0,90% do imóvel.
Na ponta do lápis, esses dados nos mostram que a adoção de uma rede subterrânea representa um investimento inferior a 1% do custo do imóvel. Considerando-se os ganhos econômicos, estéticos e de segurança, fica claro que não vale mais a pena instalar redes aéreas, pois o lucro final do imóvel será bem maior com redes subterrâneas.
Além disso, os usuários ainda têm a garantia de que não haverá interrupções no fornecimento de energia por motivo de falha na rede local. Se você é instalador e costuma fazer redes para incorporadores, pode orientar seus clientes nesta direção.
Também nas instalações industriais e comerciais, a escolha da rede subterrânea promete sempre resultar em economia na manutenção e em maior segurança e confiabilidade na utilização.


Atualmente, no Brasil apenas 3% das redes elétricas instaladas são subterrâneas. Elas estão presentes principalmente nas áreas onde são a única solução técnica viável, devido à sobrecarga no centro das grandes cidades, onde as redes aéreas não seriam suficientes para suprir a demanda de energia. Rapidamente, porém, este quadro está mudando.
Como vimos, não apenas nestes casos, mas em qualquer nova instalação elétrica a rede subterrânea deve ser considerada, pois seu maior custo inicial se mostra amplamente compensado pelas inúmeras vantagens que só ela é capaz de oferecer.

Arquitetos avaliam a importância das redes subterrâneas

Sig Bergamin, Arquiteto graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos - "Vejo as redes subterrâneas de energia como uma evolução estética.
Elas representam um grande passo para o embelezamento das cidades, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, pois o campo visual fica mais claro, menos poluído. Algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro foram submetidas ao processo de enterramento dos cabos, e a diferença resultante foi fantástica. Em cidades como São Paulo, esse processo traria um alívio visual extraordinário, reduzindo a quantidade de fios e postes que parecem proliferar a cada dia. Para a arquitetura em geral, as vantagens são a facilidade de instalação com a isenção de postes, muitas vezes inconvenientes em relação ao projeto. É a tecnologia ideal para o planejamento de novos bairros e loteamentos."

Flavia Ralston, arquiteta formada pela FAU/USP - "O uso de redes enterradas possibilita projetos mais ‘limpos’, com efeito visual muito mais agradável e harmonioso.
A região central da cidade de São Paulo, por exemplo, segue o conceito de redes subterrâneas de suprimento de energia. É uma região onde não se verifica o efeito ‘paliteiro’ provocado pela difusão descontrolada de postes nas vias públicas das demais regiões da cidade.
A segurança também é um fator importante a ser considerado. As instalações subterrâneas estão menos sujeitas aos efeitos nocivos provocados por fenômenos climáticos, acidentes e vandalismos. Quando adequadamente acondicionadas, sofrem menos desgaste, o que eleva a vida útil da instalação, com reflexos positivos nos custos com reparos, reposição e manutenção.
As cidades marítimas também podem se beneficiar desse conceito para reduzir a ação da maresia sobre os elementos da rede instalados à beira-mar. Destaco também que as redes subterrâneas contribuem para a preservação do meio ambiente, com a minimização da carga magnética e energética que se dissipa das instalações elétricas aéreas convencionais."

Adriana Tupinambá, arquiteta e urbanista formada pela Faculdade de Belas Artes de S. Paulo - "Nos últimos anos houve um grande desenvolvimento da tecnologia, tornando obsoletos os recursos de infra-estrutura existentes, que não davam mais conta do dimensionamento necessário para o bom funcionamento das cidades.
Um bom exemplo são as cidades planejadas dos subúrbios americanos, cujos cabeamentos são subterrâneos, assim como as instalações de gás, eletricidade e telecomunicações. Seria ideal para as grandes cidades brasileiras se existissem condições políticas e econômicas que favorecessem a instalação desses cabeamentos, já que eles proporcionariam, além da melhoria dos serviços públicos, um melhor desenho para as ruas, praças e avenidas.
Esta beleza plástica criada pelos cabeamentos subterrâneos funciona tanto nos ambientes externos quanto nos internos, possibilitando aos usuários uma maneira de viver muito mais prática e funcional."

Plinio de Toledo Piza, arquiteto da Toledo Piza & Cabral - "Há uma enorme diferença quando se vê uma fotografia de um espaço visualmente bem-elaborado, sem interferências da fiação aérea, onde o paisagista consegue colocar a sua visão da paisagem na totalidade, conforme seu projeto.
O nosso escritório tem se empenhado em garantir, nos nossos projetos de loteamento, que toda a fiação conte com redes subterrâneas. É outra paisagem, muito mais livre e pura.
De fato, a poluição visual nas concentrações urbanas muito se deve aos cabeamentos aéreos. Acredito que os empreendedores de loteamentos, inicialmente para a classe A e depois para todas as classes, irão optar cada dia mais pelos cabos subterrâneos. A pressão por uma melhor qualidade de vida (incluídas aí não só a questão estética, mas também a manutenção e a conservação) resultará em um melhor custo-benefício na opção por esta solução técnica."

http://www.prysmianclub.com.br/revista/PClub_12/materia_de_capa.htm

Oferta de água tem nível crítico na região de Campinas


Rio Atibaia, em Campinas, que tem água liberada para garantir também o
abastecimento de Jundiaí
(Foto: Matheus Reche/Especial para AAN)




Oferta de água tem nível crítico na região de Campinas
Demanda já supera disponibilidade das bacias PCJ, diz estudo.


Os municípios das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí (PCJ) estão vivendo em situação de insegurança hídrica, segundo o
Relatório de Qualidade Ambiental 2011 da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente, que traz um diagnóstico preocupante: será preciso aumentar o
volume dos rios em mais 16 metros cúbicos por segundo de água (m³/s), ou
encontrar outra alternativa de abastecimento. A demanda total das cidades
da bacia é de 81m³/s, mas a disponibilidade hídrica total é de 65m³/s
para atender 61 municípios.
Essa situação crítica está presente na distribuição das reservas de águas
interiores na bacia, informa o relatório, porque se torna necessário
alimentar, também, um sistema de exportações internas. Isso se dá pela
transposição das águas da Bacia Hidrográfica do Piracicaba (com recursos
de sua sub-bacia do Rio Atibaia), para as dos rios Jundiaí (visando
garantir o abastecimento de Jundiaí) e do Capivari (visando assegurar o
completo abastecimento de Campinas). O mesmo ocorre, internamente, da
sub-bacia do Atibaia para a do Baixo Piracicaba e da sub-bacia do Jaguari
para as do Atibaia e do Baixo Piracicaba.
Além disso, os recursos hídricos existentes na bacia hidrográfica não
estão totalmente disponíveis para saciar as suas demandas. Uma parte
considerável deles, pertencente ao do Rio Piracicaba, é transferida para o
Sistema Cantareira (algo em torno de 30m³/s), sendo responsável por 50% do
abastecimento doméstico demandado pela Região Metropolitana de São Paulo.
Muitos municípios têm reservas próprias (barragens), outros lançam mão de
água subterrânea e a indústria cada vez mais tem feito o reuso da água. Os
5m³/s a que a bacia tem direito do Sistema Cantareira já é insuficiente e
a região quer que, na renovação da outorga do sistema, em 2014, a bacia
possa ter pelo menos 12m³/s.
"A solução está em um conjunto de medidas que devemos pactuar. Temos que
aumentar a produção de água, investindo na recuperação de nascentes, matas
ciliares; melhorar a reserva de água com a construção de barragens;
reduzir as perdas nas redes, eliminar o desperdício, cuidar da qualidade
da água, investir em reúso. Não há uma solução única", disse o diretor do
Consórcio das Bacias PCJ, Francisco Lahoz.
O engenheiro agrônomo e consultor ambiental Nelson Barbosa credita a culpa
pela situação de insegurança hídrica aos gestores dos recursos que,
segundo ele, tomaram um caminho errado não valorizando a importante área
de produção de água. "A grande preocupação deles sempre foi a área de
qualidade de água, importante sim, mas não encarada de forma doentia
(lobby do tratamento de esgotos) com uma prioridade distorcida e absoluta,
em detrimento dos demais problemas e ações necessárias", afirmou. Para
ele, o caminho tem que ser direcionado à produção de água, a investimentos
na preservação, conservação, recuperação e planejamento da área rural,
onde estão as nascente e toda a origem da água. "Infelizmente essa região
rural está bastante degradada porque foi e é ocupada e utilizada de forma
errônea. E isso impede a adequada recarga dos aquíferos subterrâneos",
disse.
O relatório informa que a bacia hidrográfica do PCJ consolidou-se como um
lugar importante na opção por alternativas de localização de indústrias da
Região Metropolitana de São Paulo, quando esta passou a viver a transição
de suas vocações industriais para assumir o seu status de núcleo de
formulação de estratégias empresariais e financeiras, próprias dos grandes
centros urbanos.


http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/106644/2011/11/22/oferta-de-agua-tem-nivel-critico-na-regiao-de-campinas.html

A Beleza da Polinização

A Beleza da Polinização em Alta Definição e Câmera LentaImagine o que foi necessário para produzir esse filme!Simplesmente fantástico! A parte dos beija-flores e abelhas é magnífica! O milagre renovando a vida!.

http://sorisomail.com/email/213402/a-beleza-da-polinizacao-em-alta-definicao-e-camera-lenta.html

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desmatamento no Brasil e a Votação do Código Florestal


http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5500895-EI306,00-Economist+lobby+agricola+esta+vencendo+a+batalha+do+Codigo.html

'Economist': lobby agrícola está vencendo a batalha do Código
02 de dezembro de 2011 • 20h10 • atualizado às 20h16

Um artigo publicado nesta sexta-feira no site da revista britânica The Economist sobre o desmatamento no Brasil e a votação do Código Florestal afirma que o lobby agrícola está vencendo a batalha contra o novo projeto. Atualmente em truncada tramitação no Senado, o novo texto, segundo a revista, pode encorajar mais desmatamentos.
De acordo com o artigo, "o lobby agrícola quer todo o desmatamento passado regularizado, argumentando que se os fazendeiros tiverem que replantar árvores, a safra colhida diminuiria, os preços aumentariam e os pobres brasileiros passariam fome. Ambientalistas contra-argumentaram que uma anistia estimularia futuros desmatamentos", explicou a publicação. "Até agora, pelo menos, o lobby agrícola está vencendo."
A publicação, que assume um tom pessimista, começa descrevendo vários caminhões carregados com toras de madeira saindo das proximidades de Porto Velho. O texto evidencia a rara fiscalização dos veículos, o aumento populacional que não é acompanhado pelo aumento da polícia, e a baixíssima taxa de pagamento de multas por desrespeito ao atual Código Florestal.
"Mas o Código é rotineiramente desrespeitado. Menos de 1% das multas aplicadas por sua não observância são pagas, por causa da incerteza do proprietário e de pouca aplicação.", afirma a publicação.
O texto lembra que a presidente Dilma Rousseff prometeu vetar qualquer anistia a desmatadores ilegais, e que ela quer a versão final na sua mesa antes do Natal. No entanto, diz o artigo, o impasse do programa de recuperação ambiental, além de uma intensa agenda legislativa, podem obrigá-la a arrastar a discussão além do prazo.
A revista pontua que, após muitos anos de queda, a taxa de desmatamento aumentou neste ano, "provavelmente porque donos de terras pensam que o novo Código vai absolvê-los". Se a presidente Dilma atrasar a discussão, finaliza o texto, "a esperança da Amazônia vai ficar com os fazendeiros esclarecidos e com as tribos indígenas que cuidam de sua terra melhor do que quer fazê-lo o Estado".

Lugar de pássaro é na árvore

http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,381845,Lugar+de+passaro+e+na+arvore.aspx

Movimento Resgate o Cambuí, que se prepara para chegar a 200 exemplares plantados em Campinas, quer fim da fiação aparente nas ruas do bairro.

01/12/2011 - 15:18
Josiane Giacomini, do Terra da Gente




Uma árvore em frente ao número 1592 da Rua Coronel Quirino marca o 100º exemplar plantado pela ONG Movimento Resgate o Cambuí, em Campinas (SP), de um total de 200 (número que deve ser alcançado até o final deste ano). A pequena sibipiruna está exatamente sob um poste em que um bem-te-vi fez seu ninho, por absoluta falta de galhos (fotos).
Quando ela crescer um pouco mais, Tereza Penteado, da Resgate o Cambuí, prevê que um embate estará posto: poste ou árvore? fiação aparente ou subterrânea? A entidade prepara-se para a alternativa dois, nas duas situações. "Poste não precisa existir. Tem que ser luminária", diz. E argumenta que a rua, em si, não necessita de luz (já tem a dos carros). Na sua opinião, a calçada é que precisa ser iluminada. Do jeito que é hoje, "ilumina o carro, não o pedestre", reforça.
No que depender da ONG, é por isso que eles vão brigar. Hoje organização atua no Cambuí plantando árvores e mudando o padrão dos canteiros (que até então sufocavam as plantas). "O padrão do canteiro da ONG é de 2m x 1m, com grama amendoim", explica Tereza Penteado. "A gente faz o buraco, põe terra, planta a árvore (com assessoria), põe bastão e cuida", elenca. Para o morador ou empresário, "a única coisa que tem que fazer é molhar". A Resgate o Cambuí faz o plantio aos domingos, sempre em forma de mutirão.
Em geral são plantadas mudas de sibipiruna, ipês, oitis, pau-brasil, entre outras espécies. "Todas com critério técnico", salienta. No caso do endereço da Coronel Quirino, no início desta matéria (onde fica a sede da ONG), a sibipiruna, por enquanto, ainda é um projeto de árvore. E o poste, ao lado, serviu a outro propósito: prender um lixinho diante da insistência dos passantes em sujar o canteiro. Hoje, comemora Tereza Penteado, "não tem mais lixo no pé da árvore". Para ela, as pessoas entenderam a proposta e começaram a mudar de hábito.
O endereço eletrônico da ONG Movimento Resgate o Cambuí é o

http://resgatecambui.2it.com.br/?ref=home.