O cálculo final, no entanto, não considera apenas os acertos. Municípios têm descontos em sua pontuação por passivos ambientais sob responsabilidade do Poder Público local, com penalizações que podem chegar a 20 pontos.

A classificação é realizada em um sistema de competição por grupos, estabelecidos conforme a faixa populacional de cada cidade. Os dados oficiais de população são os do último relatório da Fundação Seade, da Secretaria da Fazenda do Estado.

Dentro de cada grupo, os municípios são ranqueados em ordem decrescente de pontuação. O município mais bem classificado em cada grupo receberá o Prêmio Governador Franco Montoro.

Critério de Desempate

Em cada um dos grupos, os municípios serão classificados com base na pontuação que obtiveram, em ordem decrescente, sendo que, em caso de empate, será considerada a maior evolução em relação ao ranking do Ciclo PMVA anterior.




https://semil.sp.gov.br/programa-municipio-verde-azul-ciclo-2024-2025/ 




-Atualização 19/12/25

Obs-leiam acima porque Campinas não participa....era 

porque enviava dados que se fossem conferidos 

provávelmente teriam problemas...

Um exemplo , que foi uma mentira, foi a secretaria 

de serviços públicos (diga-se Paulella) afirmar que 

obedecemos a lei 11571/2003 plantando 100 árvores por km.


Sete cidades da RMC 

são destaque em 

ranking ambiental 

estadual






A Região Metropolitana de Campinas (RMC) teve sete cidades entre as 20 melhores 
colocadas em duas categorias no Ranking Ambiental Paulista, divulgado pelo 
Governo do Estado. Americana obteve a melhor posição regional, ao ficar em 2ª lugar 
no grupo dos municípios de 100 mil a 499.999 habitantes (Grupo 4), empatada com 
Barueri, com 96,5 pontos.

Nesse mesmo grupo, o Programa Município Verde Azul (PMVA) destacou ainda 

Indaiatuba, na 7ª posição, Hortolândia (11ª) e Santa Bárbara d´Oeste (16º). Entre as 

cidades de 50 mil a 99.999 moradores, Nova Odessa conquistou a maior nota entre 

as cidades da Grande Campinas, ficando na 8ª posição, com o ranking trazendo

 ainda Jaguariúna (12ª) e Vinhedo (17ª). 

A edição 2024/2025 foi o primeiro ciclo após a revisão metodológica realizada 

no ano passado para fortalecer os critérios técnicos, atualização dos indicadores 

e alinhou o programa a temas estratégicos como mudanças climáticas, governança

 ambiental, planejamento territorial e gestão hídrica. Ao todo, 347 municípios 

aderiram voluntariamente ao ciclo entre as 645 cidades paulistas. Na RMC, 

ficaram de fora Campinas, Engenheiro Coelho, Itatiba, Pedreira e Valinhos. 

“Temos muitos desafios, mas a gente consegue fazer. Faz de uma forma com 

muita qualidade”, afirmou a secretaria estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura 

e Logística, Natália Resende. “O Município Verde e Azul é muito importante 

para isso. A gente ao longo desses anos melhorando nossas diretivas que estão 

aí postas. Muito do que a gente fala é um reconhecimento de um trabalho 

conjunto”, acrescentou. Os primeiros colocados nos cinco grupos da premiação, 

divididos por faixas de número de habitantes, ganharam troféus. Os demais até a 

30º lugar receberam certificados, enquanto os outros alcançaram o selo de 

qualificação. 

AÇÕES

“Mais uma vez, Americana se destaca no ranking ambiental do Programa Município 

Verde Azul, com as ações e projetos desenvolvidos em prol do meio ambiente e 

da qualidade de vida da população. O resultado representa todo o esforço e 

empenho para tornar cidade uma referência na gestão ambiental”, afirmou a 

secretária municipal de Meio Ambiente, Andréa Cristina Gonçalves.

A prefeitura local desenvolve o Plano Municipal de Adaptação e Resiliência à 

Mudança Climática para nortear ações de enfrentamento às mudanças climáticas. 

O estudo definirá as estratégias para enfrentar e mitigar o impacto alterações 

previstas até 2050 pelo Programa Municípios Paulistas Resilientes, do governo d

o Estado.

Entre as mudanças previstas estão aumento da temperatura, diminuição das 

chuvas e, ao mesmo tempo, ocorrências de chuvas intensas em curto período 

de tempo.

As ações desenvolvidas por Americana envolvem as áreas de sustentabilidade, 

conservação e consumo consciente da água, cuidados com os resíduos sólidos e 

preservação do meio ambiente. O personagem Lixonildo, por exemplo, é usado 

para envolver os alunos da rede municipal na discussão sobre o descarte correto 

de resíduos e a importância de promover ações sustentáveis, como a reciclagem 

de materiais, visando a preservação ambiental. 

A administração desenvolve também o plantio de árvores, como as 30 mudas de

 jacarandá-mimoso plantadas, no último dia 9, no canteiro da Rua Igaratá, no 

Jardim Ipiranga. Elas visam o paisagismo e a arborização urbana. “A arborização 

urbana promove ambientes sustentáveis e melhora a qualidade do ar e o bem-estar 

da população. O espaço será renovado e trará uma nova paisagem para a cidade”, 

afirmou secretária de Meio Ambiente.

OUTRAS CIDADES

Indaiatuba subiu este ano quatro posições no Ranking Ambiental Paulista entre 

as cidades do seu grupo. Ao longo deste ano, a prefeitura divulgou que intensificou

 as ações ambientais e de bem-estar animal, como megaoperações de limpeza 

urbana para atender diversas regiões da cidade com serviços de cata bagulho e 

roçagem.

Ela lançou ainda o Programa Amigo Pet, promovendo duas edições de feiras de 

adoção responsável e ampliando a divulgação do trabalho do Centro de 

Reabilitação Animal. Outra iniciativa foi o projeto-piloto de Avaliação 

Fitossanitária de árvores em áreas estratégicas, usando inspeções e tomografia 

para orientar medidas preventivas. A cidade ainda fez ainda o plantio de 400 

mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. “Ganhamos mais espaços de lazer, 

estamos revitalizando aqueles mais antigos E cuidando no meio ambiente”, disse 

o prefeito de Indaiatuba, Custódio Tavares (MDB). 

Com 86,5 pontos, a maior nota desde o início de sua participação, em 2014, 

Hortolândia conquistou o 11º lugar no Grupo 4 do ranking estadual. De acordo 

com a secretária municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, 

Eliane Nascimento, a cidade tem atuado para fortalecer o monitoramento 

ambiental, intensificar a educação ambiental e aprimorar o planejamento urbano.

“O município avançou de forma significativa na proteção da biodiversidade, 

ampliou ações de fiscalização ambiental e reforçou a gestão de resíduos, com 

melhorias na coleta seletiva e no manejo adequado. Também houve expansão na 

preservação das áreas verdes, com investimentos em arborização, reflorestamento 

e manutenção dos espaços públicos”, ponderou.

A Área de Preservação  Permanente (APP) no bairro Parque Terras de Santa 

Maria também está sendo recuperada através de um projeto de reflorestamento.

 A parceria entre a administração e a organização SOS Mata Atlântica teve início 

no final do ano passado com o plantio de mudas de árvores frutíferas e nativas 

na área de 9,1 hectares, com o objetivo de devolver vida a um local degradado. 

A APP já recebeu 15,5 mil mudas de 59 espécies de árvores, entre elas jatobá, 

pitanga, algodoeiro, araçá amarelo e cereja-do-riogrande, como mostrou uma reportagem recente do projeto RAC Sanasa, do Correio Popular.

Nova Odessa obteve este ano a nota 80,5 dentro do Programa Município Verde 

Azul, a sua melhor colocação. O secretário municipal de Meio Ambiente, Rafael

 Brocchi, celebrou a conquista. “Nova Odessa alcançou sua melhor marca. Isso

 mostra que estamos implementando ações responsáveis, com planejamento, 

transparência e compromisso ambiental. 

É uma certificação que valida nossas políticas públicas e abre portas para novos 

investimentos”, afirmou. A prefeitura deu início, em agosto, a uma ação de 

conscientização e fiscalização para combater o descarte irregular de resíduos em 

toda a cidade. Para evitar o descarte irregular, a cidade conta com ecopontos 

instalados em vários bairros. A administração também desenvolve plantio de 

mudas de árvores.

“Em menos de um ano, já plantamos mais de 5 mil mudas de espécies nativas 

nas vias da cidade. Nossa meta é ter 100% da área urbana arborizada até 2030”, 

disse o secretário. No mês passado, foi também realizado o 1º Drive Thru Ambiental,

 com a coleta de cerca de 700 quilos de resíduos recicláveis, como papel, plástico,

 metal, vidro, eletrônicos, pilhas, baterias e óleo de cozinha usado.


https://correio.rac.com.br/sete-cidades-da-rmc-s-o-destaque-em-ranking-ambiental-estadual-1.1747839