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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Internet e o cérebro

Tecnicamente, como falamos, a Rede é composta de diversas outras redes interconectadas. De forma similar, comunidades menores de humanos desde pequenas empresas ou aglomerados estão conectando seus seres únicos e conectadas por sua vez a outras redes hierarquicamente maiores e mais externas formando verdadeiramente uma teia sem limites. A World Wide Web, que empresta o acrônimo (WWW) a uma das ferramentas mais utilizadas. Essas micro comunidades reúnem-se também de forma sobreposta, às vezes alguns elementos de uma micro comunidade participam também na conexão a outras comunidades com motivos diversos - alguns colaboradores da “empresa A” que podem participar também de uma comunidade de ex-alunos de uma “escola” onde estão outros elementos que participam de micro comunidades em empresas diversas – a comunidade “escola” lhes é comum porém, a micro comunidade da “empresa A” não é comum aos demais participantes de “escola”. Isso cria conexões em mais do que uma só dimensão lateral, podendo ter múltiplas instância também verticais. É um modelo que para ser representado graficamente precisaria lançar mão de recursos tridimensionais.
Assemelha-se muito com um cérebro e a forma até então conhecida de funcionamento básico deste.


Elementos básicos (neurônios) conectam-se de múltiplas formas (conexões sinápticas) transmitindo sinais e estímulos elétricos que significam por sua vez ações, reações, sentimentos, sensações, comandos, etc.

Aqui em nosso caso, unidades complexas biológicas e seus próprios cérebros conectam-se a outras unidades e estas estruturas podem ainda conectarem-se a outras de forma direta ou indireta por caminhos comuns ou particulares (normalmente também com redundância) formando um cérebro gigante (ou uma coleção destes).

Até este momento, na adolescência, a rede tem o maior uso concentrado na medicina/ciência, nas atividades empresariais e gestões públicas. Quando o humano comum vai à Rede, longe de suas atividades profissionais, ainda vai em busca de lazer, distração, relação social básica (falar com os amigos, namoradas(os), parentes, ouvir música, ver filmes, ler notícias e coisas deste tipo). Arrisco a dizer que, acostumado à passividade imposta pelas mídias tradicionais (rádio, TV, jornais), ainda leva esta forma de troca para a Rede. Curiosamente há um sintoma tecnológico que denuncia isso: as chamadas conexões de Banda Larga são, na maioria de seus formatos comerciais, assimétricas ou seja, você contrata “2 Megas” com a operadora e tem uma banda de 'recepção' de 2 Mbps e a de 'transmissão' em torno de 300 a 600Kbps; em resumo, pressupõe-se que você vá “escutar” muito e “falar” pouco, só uns 20% daquele montante. A relação não é bem essa e nem o motivo exatamente assim mas que isso é significativo tenho certeza.

Também pesquisamos alguma coisa. Na medicina por exemplo isso tem causado um certo constrangimento com pacientes às vezes mais bem informados do que seus próprios médicos. Mas também não é disso que quero falar.

Vamos voltar ao cérebro. O que faz com que este sistema complexo não saia por aí dando ordens desconexas e fazendo avaliações despropositais? O que faz com que haja uma ordem neste sistema central biológico? Aqui suspeita-se da tal de Consciência. Entidade ainda mais misteriosa e polêmica mas, seja o que for e dado-lhe o nome que quiserem, o fato é que algo organiza em última instância as atividades do sistema 'cérebro'.

2 comentários:

  1. Fernando José Amaral Dias da Silva20 de outubro de 2011 às 14:50

    Quem escreveu esse texto? Achei mto legal e gostaria de usar no meu projeto para o mestrado que é sobre relacionamento entre empresas e usuário de internet.

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  2. Fernando,

    Grato por ter apreciado. Caso julgue que eu possa colaborar com sua tese, sinta-se à vontade para entrar em contato. Será um prazer.
    []´s

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