LEI DO SILÊNCIO SÓ COM AMEAÇA JUDICIAL
19/10/2011
O Centro de Distribuição de Materiais da CPFL deixará, em janeiro, de funcionar junto a sede da empresa na Rua Jorge Figueiredo Correa. Até lá, as empilhadeiras que trabalham no local a noite toda, passarão a ser desligadas das 22 h às 6 horas. A medida foi anunciada após os moradores do condomínio Cittá de Roma terem protocolado, no dia 13 de outubro, uma petição na Divisão Jurídico Empresarial solicitando respeito à lei do silêncio e comunicando que se isso não fosse cumprido no prazo de dez dias, o condomínio entraria com uma notificação judicial contra a empresa. A medida entrará em vigor no dia 23/10.
Esta não foi a primeira reclamação pelo barulho noturno do Centro de Distribuição. “O apito de ré das empilhadeiras, conversas altas e o barulho de caminhões a noite toda não deixa os moradores vizinhos descansarem e, como as reclamações feitas anteriormente não resultavam em atitudes, decidimos protocolar a reclamação com prazo parta uma providência”, explica a síndica do Cittá de Roma, Roseli Maria Rossi Kennerly. Ela aguarda agora o cumprimento da decisão. O local para onde será transferido o Centro de Distribuição da CPFL não foi divulgado pela empresa.
Em maio deste ano um vizinho já havia solicitado, via jornal, a diminuição do barulho noturno sob a alegação que não consegui dormir. Na época, a empresa justificou que já estava instalada no local antes do bairro alcançar a atual densidade demográfica atual, mas admitiu que estudava a transferência do centro de distribuição. A DHL, empresa de logística responsável pela operação do loca, afirmava que “o grau de ruídos emitidos está dentro dos padrões permitidos”.
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