Informações colhidas na internet mostram claramente como o nosso meio
ambiente e nossas vidas são tratadas .
http://www.meioambiente.mg.
-Laudo Ministério Público de 2013:
http://pt.slideshare.net/ResgateCambui/anlise-tcnica-referente-revalidao-da-l-o-barragem-rejeitos-do-fundo
http://www.em.com.br/app/
-Artigo do que são essas barragens:
http://www.atenas.edu.br/
-Artigo sobre obra mal feita ou com problema:
http://brasil.estadao.com.br/
-Barragem que rompeu passava por obras:
http://www.em.com.br/app/
-Secretario livra mineradora de multa:
http://seculodiario.com.br/
-Prefeito diz que a mineradora errou:
http://www.em.com.br/app/
-Ministério Público monta equipe para emitir laudo das causas do rompimento:
http://www.em.com.br/app/
===================================================
O que é barragem
de rejeitos?
Trabalho da PUC-RJ, definições importantes para entender as barragens de rejeitos
Documento do site sobre fiscalização das barragens ,é de 2008:
Ruptura de Barragem de Rejeitos (Simulaçao)
O que é barragem de rejeitos?
Por EquipeONB -
06/11/2015
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Atualização 18/11/16
Se a bota foi corroida, como devem estar as pessoas?
Vejam as fotos da bota usada por uma fotógrafa para
documentar Bento Rodrigues em dezembro de 2015.
Vejam tambem a publicação de Alexandre G. Valente e demais
informações:
PORQUE A LAMA SAMARCO É TÓXICA.
Analisando os detalhes, fica claríssimo porque a ONU afirmou
com tanta certeza que a "LAMA SAMARCO" era tóxica.
A alta toxidade da Amina pode ser vista na ficha de
segurança do produto e apenas 1 mg (o peso de um fio de cabelo de 10 cm), em um
litro de água, mata 50% dos peixes.
Na barragem haviam no mínimo 1000 toneladas dessa
substância, cujo odor se assemelha ao do amoníaco. Essa quantidade é sificiente
para matar todos os peixes da Baía de Guanabara, para termos uma noção.
As toxinas da putrefação das mais de 2000 toneladas de
animais mortos se decompondo, somadas a toxidade da lama, fizeram da captação
dessa água para tratamento, o ato mais irresponsável jamais praticado contra a
sociedade.
Veja mais em:
e
Uso da amina - na dissertação:
Atualização 21/11/16
Leia a denúncia do MP
na íntegra:
Samarco, Vale e 22 pessoas serão julgadas por
desastre em Mariana
Acusações são de
crimes ambientais e homicídios. Réus terão 30 dias para apresentar defesa
O vilarejo de Bento Rodrigues foi
devastado pelo tsunami de lama após o rompimento da barragem da Samarco. ANTONIO
LACERDA EFEA Justiça Federal, em Minas
Gerais, acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e tornou réu
22 pessoas, a mineradora Samarco, suas
acionistas Vale e BHP, e também a VogBR, apontadas como responsáveis pelo
rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.
O estouro
da barragem, em cinco de novembro do ano
passado, matou 19 pessoas e provocou um tsunami de lama que avançou sobre a
bacia do rio Doce até chegar ao litoral capixaba, sendo considerado o maior
desastre socioambiental do Brasil.
A decisão foi assinada no dia 16 pelo juiz federal Jacques de Queiroz
Ferreira, da Justiça de Ponte Nova em Minas. As empresas são acusados pelos
crimes de homicídio, desabamento ou desmoronamento e inundação. O juiz deu
prazo de 30 dias para que os réus apresentem sua defesa. Somente depois de
analisar as argumentações, a Justiça vai decidir se os denunciados irão a júri
popular. Ferreira determinou também a prioridade na tramitação e a
retirada de sigilo do novo processo.
Entre os réus, estão o diretor-presidente da Samarco na época do desastre, Ricardo
Vescovi, o diretor de Operações e Infraestrutura, Kleber Luiz de Mendonça
Terra, e o gerente geral de Projetos Estruturantes, Germano Silva Lopes. Todos
eles já tinham sido denunciados também pela Polícia Federal e Ministério
Público Estadual (MPE).
Das 22 pessoas denunciadas, apenas o engenheiro da VogBR Samuel Paes
Loures não foi acusado de homicídio com dolo eventual - quando se assume risco
de matar. Ele responderá, juntamente com a VogBR, pelo crime de apresentação de
laudo ambiental falso.
Para o Ministério Público Federal, a as empresas e os denunciados não
tomaram medidas satisfatórias para evitar o acidente. Ao contrário, os
executivos teriam apoiado um processo de aumento na produção na região
que teria colaborado com o rompimento da barragem de rejeitos de mineração.
Por
meio de nota, a Samarco informou
que ainda não foi citada no processo. A mineradora, contudo, afirmou que, em
sua denúncia, "o Ministério Público Federal desconsiderou as defesas e
depoimentos apresentados ao longo das investigações iniciadas logo após o
rompimento da barragem de Fundão e que comprovam que a empresa não tinha
qualquer conhecimento prévio de riscos às suas estruturas". A Vale
rejeitou os termos da denúncia e afirmou que adotará medidas cabíveis perante o
Poder Judiciário para comprovar sua inocência e de seus executivos e
empregados. A BHP ainda não se posicionou sobre a aceitação da nova denúncia.
Rejeitos continuam
espalhados e obras estão atrasadas
Um ano
após a tragédia, os 40 milhões de m³ que vazaram após o colapso da barragem de
Fundão ainda
não foram removidos e continuam espalhados em um raio de 115 km na região.
Com a chegada do período de chuva, o perigo de que essa massa de rejeitos de
minério volte a se deslocar, poluindo ainda mais a bacia do Rio Doce, é grande.
Segundo a presidente do Ibama, Suely Araújo, as obras para conter a lama estão
atrasadas e a turbidez - presença de partículas em suspensão – da água próximo
ao local do rompimento da barragem está acima do normal.
Desde
o rompimento da barragem, o Ibama emitiu 69 notificações à Samarco, sendo
algumas sobre determinações de como proceder em algumas situações e outras
comunicando algumas irregularidades. Segundo o órgão ambiental, a mineradora
cumpriu apenas 5% das recomendações feitas. O descumprimento da Samarco em
adotar medidas de controle para acabar com a degradação ambiental fez o Ibama
aumentar o número de multas aplicadas à mineradora, que agora possui 13 autos
de infração, que já ultrapassam 300 milhões de reais. A última infração
aplicada no dia primeiro de novembro prevê uma multa diária de 500 mil reais. A
mineradora está recorrendo de todas elas.
MPF denuncia 26 por
tragédia em Mariana (MG)
21 são acusados por homicídio doloso
e outros três tipos previstos no Código Penal, além dos mesmos crimes
ambientais atribuídos às empresas Samarco,
Vale e BHP Billiton; já VOGBR e engenheiro da empresa são acusados de emissão
de laudo ambiental enganoso
Foto:
Antonio Cruz/ Agência Brasil (Fotos Públicas)
O Ministério Público Federal, por meio
da força-tarefa que investiga o desastre socioambiental causado pelo rompimento
da barragem de Fundão, em Mariana (MG), denunciou à Justiça 21 pessoas por
homicídio qualificado com dolo eventual - quando se assume o risco de cometer o
crime - pela morte de 19 pessoas ocorridas na tragédia.
Entre os denunciados estão o presidente afastado da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão; o diretor de Operações e Infraestrutura, Kleber Luiz de Mendonça Terra; três gerentes operacionais da empresa; 11 integrantes do Conselho de Administração da Samarco; e cinco representantes das empresas Vale e BHP Billiton na Governança da Samarco.
Além disso, eles estão sendo acusados pelos crimes de inundação, desabamento e lesões corporais graves, todos com dolo eventual previstos pelo Código Penal. As 21 pessoas ainda foram denunciadas por crimes ambientais, os mesmos que são imputados às empresas Samarco Mineração S.A., Vale S.A. e BHP Billiton Brasil LTDA.
Samarco, Vale e BHP Billiton vão responder por nove tipos de crimes contra o meio ambiente, que envolvem crimes contra a fauna, a flora, crime de poluição, contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural. Samarcoe Vale ainda são acusadas de três crimes contra a administração ambiental. No total, as três empresas, juntas, vão responder por 12 tipos de crimes ambientais.
Já a VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia LTDA. e o engenheiro sênior da empresa, Samuel Santana Paes Loures, estão sendo acusados por apresentação de laudo ambiental falso, uma vez que emitiram laudo e declaração enganosa sobre a estabilidade da barragem de Fundão.
Por fim, o MPF pediu reparação dos danos causados às vítimas. O valor deverá ser apurado durante a instrução processual e arbitrado pela Justiça.
Consequências - O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido no dia 5 de novembro de 2015, provocou destruição ao longo de toda a bacia do Rio Doce, chegando ao Oceano Atlântico, em Linhares (ES). Houve 19 mortes - entre adultos e crianças -, poluição e contaminação de recursos hídricos (Córrego Santarém, Rio Gualaxo do Norte, Rio do Carmo, Rio Doce e seus afluentes, regiões estuarina, costeira e marinha), do solo, do ar e do meio ambiente cultural.
O desastre afetou gravemente a vida de populações residentes na Bacia Hidrográfica do Rio Doce - e permanece ameaçando a manutenção e continuidade do modo de vida de povos e comunidades tradicionais, com agravamento, inclusive, dos problemas de saúde. Também comprometeu gravemente a economia regional e destruiu agricultura, pecuária, comércio, serviços e atividade pesqueira em toda a bacia hidrográfica, além da infraestrutura pública e privada nas cidades afetadas.
Os municípios também tiveram prejuízos, tanto os decorrentes da diminuição na arrecadação tributária, como os relacionados às ações emergenciais realizadas para mitigar os efeitos do desastre sobre a população atingida, e ainda perda de receita de alguns serviços, como o de abastecimento de água, esgotamento sanitário e produção de energia elétrica.
Denúncia - A ação penal protocolada pelo MPF faz um histórico de todos os problemas ocorridos na barragem de Fundão e da omissão dos denunciados em relação à tomada de decisões desde o licenciamento do empreendimento. Segundo a denúncia, mesmo conscientes de todos os riscos envolvidos na construção e na operação da barragem, “os denunciados optaram por uma política empresarial de priorização de resultados econômicos em detrimento de práticas de segurança para o meio ambiente e para as pessoas potencialmente afetadas, assumindo todos os riscos da causação das mortes”.
Para a Força-Tarefa, as investigações mostraram que os denunciados sabiam dos riscos de rompimento da barragem e, em vez de paralisar seu funcionamento, continuaram operando-a de forma irresponsável.
“De acordo com os depoimentos prestados percebemos que a segurança sempre esteve em segundo plano. O aumento da produção da Samarco procurou compensar a queda do valor do minério de modo a não só se manter, mas também a aumentar o lucro e os dividendos das suas acionistas Vale e BHP. Isso quando deveria ter adotado medidas para promover a segurança da barragem que pedia socorro e dava sinais de que romperia”, destaca o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, coordenador da Força-Tarefa.
Além disso, a ação mostra que não foi dada a devida importância às comunidades situadas a jusante e que as decisões tomadas pelos acusados foram inconsequentes até mesmo com os funcionários da Samarco. A empresa não ofereceu treinamento adequado aos seus empregados e aos membros da comunidade com relação a situações críticas. Também não possuía, para casos de emergência, sirenes ou avisos luminosos.
Foi apurado, ainda, que a Samarco não prestava as informações tempestivas e completas aos órgãos de controle - inclusive os da própria empresa -, nem seguia plenamente as recomendações técnicas de segurança que deles recebia.
Um exemplo disso é que a Samarco não seguiu as recomendações do Manual de Operação, elaborado em 2007, revisado em 2012, e que deveria continuar sendo revisado a cada dois anos - o que não foi feito. O documento apresentava as diretrizes para o monitoramento geotécnico e ambiental, estabelecendo e relacionando os elementos a serem observados quando da realização das inspeções periódicas e, ainda, ações e procedimentos de segurança em caso de alterações nas leituras dos instrumentos de monitoramento.
“Ainda que obsoletas por não ter havido atualização desde 2012, algumas premissas que permaneciam válidas no Manual foram desrespeitadas pela empresa, configuradas falhas operacionais graves que concorreram para o rompimento da barragem em 2015. Fora que a carta de risco, uma espécie de protocolo do check list da barragem, também estava desatualizada. Tudo isso contribuiu para o desastre que deixou 19 pessoas mortas e esse dano imensurável ao meio ambiente”, frisa José Adércio.
Por fim, o MPF identificou nas investigações documento interno da Samarco que previa, em caso de rompimento da barragem, a possibilidade de provocar até 20 mortes, dano ambiental grave e paralisação das atividades da empresa por até dois anos.
Acusação - Recebida a denúncia, os acusados podem ir a júri popular e serem condenados a até 54 anos de prisão, além do pagamento de multa, de reparação dos danos ao meio ambiente e daqueles causados às vítimas da tragédia.
A ação penal - assinada pelos procuradores da República José Adércio Leite Sampaio, Jorge Munhós de Souza, Eduardo Henrique Almeida Aguiar, Eduardo Santos de Oliveira e Gustavo Henrique Oliveira - foi protocolada na Justiça Federal em Ponte Nova (MG), nesta quinta-feira, 20 de outubro.
Entre os denunciados estão o presidente afastado da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão; o diretor de Operações e Infraestrutura, Kleber Luiz de Mendonça Terra; três gerentes operacionais da empresa; 11 integrantes do Conselho de Administração da Samarco; e cinco representantes das empresas Vale e BHP Billiton na Governança da Samarco.
Além disso, eles estão sendo acusados pelos crimes de inundação, desabamento e lesões corporais graves, todos com dolo eventual previstos pelo Código Penal. As 21 pessoas ainda foram denunciadas por crimes ambientais, os mesmos que são imputados às empresas Samarco Mineração S.A., Vale S.A. e BHP Billiton Brasil LTDA.
Samarco, Vale e BHP Billiton vão responder por nove tipos de crimes contra o meio ambiente, que envolvem crimes contra a fauna, a flora, crime de poluição, contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural. Samarcoe Vale ainda são acusadas de três crimes contra a administração ambiental. No total, as três empresas, juntas, vão responder por 12 tipos de crimes ambientais.
Já a VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia LTDA. e o engenheiro sênior da empresa, Samuel Santana Paes Loures, estão sendo acusados por apresentação de laudo ambiental falso, uma vez que emitiram laudo e declaração enganosa sobre a estabilidade da barragem de Fundão.
Por fim, o MPF pediu reparação dos danos causados às vítimas. O valor deverá ser apurado durante a instrução processual e arbitrado pela Justiça.
Consequências - O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido no dia 5 de novembro de 2015, provocou destruição ao longo de toda a bacia do Rio Doce, chegando ao Oceano Atlântico, em Linhares (ES). Houve 19 mortes - entre adultos e crianças -, poluição e contaminação de recursos hídricos (Córrego Santarém, Rio Gualaxo do Norte, Rio do Carmo, Rio Doce e seus afluentes, regiões estuarina, costeira e marinha), do solo, do ar e do meio ambiente cultural.
O desastre afetou gravemente a vida de populações residentes na Bacia Hidrográfica do Rio Doce - e permanece ameaçando a manutenção e continuidade do modo de vida de povos e comunidades tradicionais, com agravamento, inclusive, dos problemas de saúde. Também comprometeu gravemente a economia regional e destruiu agricultura, pecuária, comércio, serviços e atividade pesqueira em toda a bacia hidrográfica, além da infraestrutura pública e privada nas cidades afetadas.
Os municípios também tiveram prejuízos, tanto os decorrentes da diminuição na arrecadação tributária, como os relacionados às ações emergenciais realizadas para mitigar os efeitos do desastre sobre a população atingida, e ainda perda de receita de alguns serviços, como o de abastecimento de água, esgotamento sanitário e produção de energia elétrica.
Denúncia - A ação penal protocolada pelo MPF faz um histórico de todos os problemas ocorridos na barragem de Fundão e da omissão dos denunciados em relação à tomada de decisões desde o licenciamento do empreendimento. Segundo a denúncia, mesmo conscientes de todos os riscos envolvidos na construção e na operação da barragem, “os denunciados optaram por uma política empresarial de priorização de resultados econômicos em detrimento de práticas de segurança para o meio ambiente e para as pessoas potencialmente afetadas, assumindo todos os riscos da causação das mortes”.
Para a Força-Tarefa, as investigações mostraram que os denunciados sabiam dos riscos de rompimento da barragem e, em vez de paralisar seu funcionamento, continuaram operando-a de forma irresponsável.
“De acordo com os depoimentos prestados percebemos que a segurança sempre esteve em segundo plano. O aumento da produção da Samarco procurou compensar a queda do valor do minério de modo a não só se manter, mas também a aumentar o lucro e os dividendos das suas acionistas Vale e BHP. Isso quando deveria ter adotado medidas para promover a segurança da barragem que pedia socorro e dava sinais de que romperia”, destaca o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, coordenador da Força-Tarefa.
Além disso, a ação mostra que não foi dada a devida importância às comunidades situadas a jusante e que as decisões tomadas pelos acusados foram inconsequentes até mesmo com os funcionários da Samarco. A empresa não ofereceu treinamento adequado aos seus empregados e aos membros da comunidade com relação a situações críticas. Também não possuía, para casos de emergência, sirenes ou avisos luminosos.
Foi apurado, ainda, que a Samarco não prestava as informações tempestivas e completas aos órgãos de controle - inclusive os da própria empresa -, nem seguia plenamente as recomendações técnicas de segurança que deles recebia.
Um exemplo disso é que a Samarco não seguiu as recomendações do Manual de Operação, elaborado em 2007, revisado em 2012, e que deveria continuar sendo revisado a cada dois anos - o que não foi feito. O documento apresentava as diretrizes para o monitoramento geotécnico e ambiental, estabelecendo e relacionando os elementos a serem observados quando da realização das inspeções periódicas e, ainda, ações e procedimentos de segurança em caso de alterações nas leituras dos instrumentos de monitoramento.
“Ainda que obsoletas por não ter havido atualização desde 2012, algumas premissas que permaneciam válidas no Manual foram desrespeitadas pela empresa, configuradas falhas operacionais graves que concorreram para o rompimento da barragem em 2015. Fora que a carta de risco, uma espécie de protocolo do check list da barragem, também estava desatualizada. Tudo isso contribuiu para o desastre que deixou 19 pessoas mortas e esse dano imensurável ao meio ambiente”, frisa José Adércio.
Por fim, o MPF identificou nas investigações documento interno da Samarco que previa, em caso de rompimento da barragem, a possibilidade de provocar até 20 mortes, dano ambiental grave e paralisação das atividades da empresa por até dois anos.
Acusação - Recebida a denúncia, os acusados podem ir a júri popular e serem condenados a até 54 anos de prisão, além do pagamento de multa, de reparação dos danos ao meio ambiente e daqueles causados às vítimas da tragédia.
A ação penal - assinada pelos procuradores da República José Adércio Leite Sampaio, Jorge Munhós de Souza, Eduardo Henrique Almeida Aguiar, Eduardo Santos de Oliveira e Gustavo Henrique Oliveira - foi protocolada na Justiça Federal em Ponte Nova (MG), nesta quinta-feira, 20 de outubro.
- 19 pessoas mortas
- 29.300 carcaças de peixes coletadas
ao longo dos rios Carmo e Doce, correspondendo a 14 toneladas de peixes mortos
- A degradação atingiu não menos que
240,88 ha de Mata Atlântica e 45 ha de Mata Atlântica com eucalipto
- Das 195 propriedades rurais atingidas
em MG, 25 foram completamente devastadas
- 5.187.610m³ foi o volume de rejeitos
encaminhados pela Vale para a Barragem de Fundão entre 2008 e 2015, o que
corresponde a 27% de toda a lama depositada no local nesse período
- Vazaram do reservatório de Fundão
para os terrenos e corpos hídricos de jusante mais de 40 milhões de m³ de
rejeitos
- Em 2013, a Samarco teve um aumento de 3,2% no lucro
e maior faturamento da história, enquanto se permanecia incrementando riscos
proibidos na operação da barragem de Fundão, com redução dos gastos com
segurança
Lista dos denunciados:
EMPRESAS
1- Samarco Mineração
S.A.
2- Vale S.A.
3- BHP Billiton Brasil LTDA.
4- VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia
LTDA.
PESSOAS FÍSICAS
5- Ricardo Vescovi de Aragão,
diretor-presidente afastado da Samarco,
brasileiro;
6- Kleber Luiz de Mendonça Terra, diretor de
Operações e Infraestrutura da Samarco,
brasileiro;
7- Germano Silva Lopes, gerente geral de
Projetos Estruturantes da Samarco,
brasileiro;
8- Wagner Milagres Alves, gerente geral de
Operações de Mina da Samarco,
brasileiro;
9- Daviely Rodrigues Silva, gerente de
Geotecnia e Hidrogeologia da Samarco,
brasileira;
10- Stephen Michael Potter, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da Vale, britânico;
11- Gerd Peter Poppinga, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da Vale, brasileiro;
12- Pedro José Rodrigues, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da Vale, brasileiro;
13- Hélio Cabral Moreira, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da Vale, brasileiro;
14- José Carlos Martins, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da Vale, brasileiro;
15- Paulo Roberto Bandeira, representante da
Vale na Governança da Samarco,
brasileiro;
16- Luciano Torres Sequeira, representante da
Vale na Governança da Samarco,
brasileiro;
17- Maria Inês Gardonyi Carvalheiro, representante da
Vale na Governança da Samarco,
brasileira;
18- James John Wilson, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, sul-africano;
19- Antonino Ottaviano, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, australiano;
20- Margaret MC Mahon Beck, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, estadunidense;
21- Jeffery Mark Zweig, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, francês;
22- Marcus Philip Randolph, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, estadunidense;
23- Sérgio Consoli Fernandes, integrante do
Conselho de Administração da Samarco por
indicação da BHP Billiton, brasileiro;
24- Guilherme Campos Ferreira, representante da
BHP Billiton na Governança da Samarco,
brasileiro;
25- André Ferreira Gavinho Cardoso, representante da
BHP Billiton na Governança da Samarco,
brasileiro;
26- Samuel Santana Paes Loures, engenheiro sênior
da VOGBR, brasileiro.
Documento MPF
ResponderExcluirPortaria que institui equipe de trabalho foi assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta sexta-feira, 13 de novembro
http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/PORTARIA%20PGR-MPF%20No%20953-2015.pdf/
Pessoal q todos possam compartilhar.... Essa é a verdade do que aconteceu em Bento Ferreira... Mariana MG.
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/LiberdadeSobreDuasRodas/videos/1083422571670421/?fref=nf
http://www.institutoterra.org/pt_br/ShowNot.php?adfo3;76ad;lkjioerg=MTA4&er67sd23fda=TVE9PQ==#.VkihbnarTIU
ResponderExcluirCONVÊNIOS
Instituto Terra e Samarco firmam convênio para recuperar 233 hectares de Mata Atlântica no
Autor: Imprensa - 30/04/2008
Instituto Terra e Samarco firmam convênio para recuperar 233 hectares de Mata Atlântica no Médio Rio Doce.
O Instituto Terra e a Samarco firmaram parceria para promover a recuperação florestal de uma área de 233 hectares, no entorno da Bacia do Rio Doce, entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, com espécies nativas do bioma Mata Atlântica. O convênio foi assinado nesta quarta-feira, 30 de abril, na unidade Ponta Ubu da mineradora, no município de Anchieta, Espírito Santo.
Da área total que será recuperada, 50 hectares estão localizados na Reserva de Itapina, em Colatina, e os demais 183 hectares são dentro da RPPN Fazenda Bulcão, em Aimorés, Minas Gerais, sede do Instituto Terra. O processo de recuperação, sob responsabilidade direta do Instituto Terra, envolve o fornecimento de mudas, plantio e manutenção da área pelos próximos quatro anos.
Com esse convênio, a Samarco tem a oportunidade de realizar um trabalho de revitalização de recursos florestais e hídricos, promovendo parte da compensação ambiental prevista no processo de licenciamento do segundo mineroduto da empresa, que corta os dois Estados do Sudeste. A compensação deve-se pela intervenção ocorrida durante a fase das obras em áreas de mata e de preservação.
“Esse convênio com o Instituto Terra simboliza o início de um trabalho que irá durar pelos próximos quatro anos. Pretendemos frutificar essa relação. O Instituto Terra adota princípios semelhantes aos ideais e ao Código de Conduta da Samarco de preocupações ambientais e valores futuros. As ações de sustentabilidade da Samarco não são pontuais. Devem ser perenes e permitir intervenções positivas no ambiente em que são estabelecidas", afirmou o diretor de Operações da Samarco, Ricardo Vescovi, durante a assinatura do convênio.
Para o superintendente executivo do Instituto Terra, Ricardo Salgado Rocha, com a assinatura desse convênio, a Samarco tornar-se parceira na ideologia de sustentabilidade adotada pelo Instituto, ajudando a ampliar as ações em favor da recuperação e preservação da natureza, em especial a recuperação da Mata Atlântica na região do Médio Rio Doce.
A Reserva de Itapina
Trata-se de uma área de 105 hectares, situada no distrito de Itapina, município de Colatina, Espírito Santo. Nessa área está sendo criada uma unidade de conservação, através de parceria entre o poder público local, o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) e o Instituto Terra. A reserva, em estágio avançado de degradação, tem grande importância ecológica para aquela região, bem como para recuperação das fontes naturais de água, que inclusive abastecem parte da cidade.
Por que dentro e fora da RPPN?
As ações e atividades previstas nos projetos desenvolvidos pelo Instituto Terra pretendem contribuir para a ampliação das áreas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Mata Atlântica no município de Aimorés e também no seu entorno, na região do Médio Rio Doce. Essas iniciativas, além de promover ações mitigadoras aos impactos causados pelos desmatamentos, deverão gerar lições importantes que poderão ser replicadas em outras localidades.
Além disso, o efetivo ordenamento do uso dos recursos naturais pode contribuir significativamente para agregar valores e manter a cobertura vegetal e os serviços que ela presta para a coletividade como, por exemplo, a conservação do solo, a manutenção da diversidade genética e principalmente dos ciclos hídricos.
A tragédia de Mariana
ResponderExcluirhttp://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-tragedia-de-mariana,10000001681
Acordo Samarco/Vale/BHP/Governos/União/MG/ES
ResponderExcluirhttp://pt.slideshare.net/LauraMagalhes1/acordo-final-assinado-1
Ação MPF força tarefa de mais de 155 milhões
http://pt.slideshare.net/LauraMagalhes1/ao-civil-pblica-com-pedido-de-liminarmpf-fora-tarefa
Enquanto o acordão é assinado em Brasília, os rejeitos continuam escorrendo rumo ao mar…
https://narrativasdovale.org/
Tragédia de Mariana está entre as prioridades de Sarney Filho no Ministério do Meio Ambiente
http://www.plurale.com.br/site/noticias-detalhes.php?cod=14869&codSecao=5
MPF denuncia 26 por tragédia em Mariana (MG)
ResponderExcluir21 são acusados por homicídio doloso e outros três tipos previstos no Código Penal, além dos mesmos crimes ambientais atribuídos às empresas Samarco, Vale e BHP Billiton; já VOGBR e engenheiro da empresa são acusados de emissão de laudo ambiental enganoso
Alguns números do desastre:
- 19 pessoas mortas
- 29.300 carcaças de peixes coletadas ao longo dos rios Carmo e Doce, correspondendo a 14 toneladas de peixes mortos
- A degradação atingiu não menos que 240,88 ha de Mata Atlântica e 45 ha de Mata Atlântica com eucalipto
- Das 195 propriedades rurais atingidas em MG, 25 foram completamente devastadas
- 5.187.610m³ foi o volume de rejeitos encaminhados pela Vale para a Barragem de Fundão entre 2008 e 2015, o que corresponde a 27% de toda a lama depositada no local nesse período
- Vazaram do reservatório de Fundão para os terrenos e corpos hídricos de jusante mais de 40 milhões de m³ de rejeitos
- Em 2013, a Samarco teve um aumento de 3,2% no lucro e maior faturamento da história, enquanto se permanecia incrementando riscos proibidos na operação da barragem de Fundão, com redução dos gastos com segurança
Lista dos denunciados:
EMPRESAS
1- Samarco Mineração S.A.
2- Vale S.A.
3- BHP Billiton Brasil LTDA.
4- VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia LTDA.
PESSOAS FÍSICAS
5- Ricardo Vescovi de Aragão, diretor-presidente afastado da Samarco, brasileiro;
6- Kleber Luiz de Mendonça Terra, diretor de Operações e Infraestrutura da Samarco, brasileiro;
7- Germano Silva Lopes, gerente geral de Projetos Estruturantes da Samarco, brasileiro;
8- Wagner Milagres Alves, gerente geral de Operações de Mina da Samarco, brasileiro;
9- Daviely Rodrigues Silva, gerente de Geotecnia e Hidrogeologia da Samarco, brasileira;
10- Stephen Michael Potter, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, britânico;
11- Gerd Peter Poppinga, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
12- Pedro José Rodrigues, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
13- Hélio Cabral Moreira, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
14- José Carlos Martins, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
15- Paulo Roberto Bandeira, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileiro;
16- Luciano Torres Sequeira, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileiro;
17- Maria Inês Gardonyi Carvalheiro, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileira;
18- James John Wilson, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, sul-africano;
19- Antonino Ottaviano, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, australiano;
20- Margaret MC Mahon Beck, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, estadunidense;
21- Jeffery Mark Zweig, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, francês;
22- Marcus Philip Randolph, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, estadunidense;
23- Sérgio Consoli Fernandes, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, brasileiro;
24- Guilherme Campos Ferreira, representante da BHP Billiton na Governança da Samarco, brasileiro;
25- André Ferreira Gavinho Cardoso, representante da BHP Billiton na Governança da Samarco, brasileiro;
26- Samuel Santana Paes Loures, engenheiro sênior da VOGBR, brasileiro.
Pra ler a íntegra da denúncia -
http://www.mpf.mp.br/mg/sala-de-imprensa/docs/denuncia-samarco
MPF denuncia 26 por tragédia em Mariana (MG)
ResponderExcluir21 são acusados por homicídio doloso e outros três tipos previstos no Código Penal, além dos mesmos crimes ambientais atribuídos às empresas Samarco, Vale e BHP Billiton; já VOGBR e engenheiro da empresa são acusados de emissão de laudo ambiental enganoso
Alguns números do desastre:
- 19 pessoas mortas
- 29.300 carcaças de peixes coletadas ao longo dos rios Carmo e Doce, correspondendo a 14 toneladas de peixes mortos
- A degradação atingiu não menos que 240,88 ha de Mata Atlântica e 45 ha de Mata Atlântica com eucalipto
- Das 195 propriedades rurais atingidas em MG, 25 foram completamente devastadas
- 5.187.610m³ foi o volume de rejeitos encaminhados pela Vale para a Barragem de Fundão entre 2008 e 2015, o que corresponde a 27% de toda a lama depositada no local nesse período
- Vazaram do reservatório de Fundão para os terrenos e corpos hídricos de jusante mais de 40 milhões de m³ de rejeitos
- Em 2013, a Samarco teve um aumento de 3,2% no lucro e maior faturamento da história, enquanto se permanecia incrementando riscos proibidos na operação da barragem de Fundão, com redução dos gastos com segurança
Lista dos denunciados:
EMPRESAS
1- Samarco Mineração S.A.
2- Vale S.A.
3- BHP Billiton Brasil LTDA.
4- VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia LTDA.
PESSOAS FÍSICAS
5- Ricardo Vescovi de Aragão, diretor-presidente afastado da Samarco, brasileiro;
6- Kleber Luiz de Mendonça Terra, diretor de Operações e Infraestrutura da Samarco, brasileiro;
7- Germano Silva Lopes, gerente geral de Projetos Estruturantes da Samarco, brasileiro;
8- Wagner Milagres Alves, gerente geral de Operações de Mina da Samarco, brasileiro;
9- Daviely Rodrigues Silva, gerente de Geotecnia e Hidrogeologia da Samarco, brasileira;
10- Stephen Michael Potter, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, britânico;
11- Gerd Peter Poppinga, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
12- Pedro José Rodrigues, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
13- Hélio Cabral Moreira, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
14- José Carlos Martins, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da Vale, brasileiro;
15- Paulo Roberto Bandeira, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileiro;
16- Luciano Torres Sequeira, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileiro;
17- Maria Inês Gardonyi Carvalheiro, representante da Vale na Governança da Samarco, brasileira;
18- James John Wilson, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, sul-africano;
19- Antonino Ottaviano, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, australiano;
20- Margaret MC Mahon Beck, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, estadunidense;
21- Jeffery Mark Zweig, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, francês;
22- Marcus Philip Randolph, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, estadunidense;
23- Sérgio Consoli Fernandes, integrante do Conselho de Administração da Samarco por indicação da BHP Billiton, brasileiro;
24- Guilherme Campos Ferreira, representante da BHP Billiton na Governança da Samarco, brasileiro;
25- André Ferreira Gavinho Cardoso, representante da BHP Billiton na Governança da Samarco, brasileiro;
26- Samuel Santana Paes Loures, engenheiro sênior da VOGBR, brasileiro.
Pra ler a íntegra da denúncia -
http://www.mpf.mp.br/mg/sala-de-imprensa/docs/denuncia-samarco
Facebook 26-10-16
ResponderExcluirAlexandre G. Valente Ativista adicionou 2 fotos e um vídeo.
1 h •
A presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely Araújo, disse nesta terça-feira (25) que as obras da Samarco para contenção da lama que ainda vaza da barragem de Fundão, em Mariana, estão atrasadas.
O mais preocupante é que Suely afirma estar aprendendo a gerenciar o desastre e imagina que a Samarco também é aprendiz, porém desconhece que o histórico de acidentes da BHP incluem a destruição de 1000 km dos rios OK Tedi e Fly em Papua Nova Guiné, onde saíram sem recuperar nada e não pagaram ninguém.
Fica nítido que a mineradora está mandando e desmandando graças ao governo brasileiro não utilizar pessoal técnico adequado e a disposição nas universidades brasileiras. Um cargo tão importante prescinde de conhecimento técnico profundo e assessoria especializada não pode ser ocupado por aprendizes.
A Constituição Federal em seu Artigo 225, no seu parágrafo segundo determina que "Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei"
É o órgão público competente que tem que exigir a solução técnica da mineradora e não se declarar um aprendiz. Fica assim provado que o governo prevarica na aplicação do que reza a constituição e simplesmente aceita o que a SAMARCO diz ser o melhor para o Rio Doce.
Estamos vivenciando o criminoso virar diretor do presídio e ditar as regras a serem seguidas ali dentro. A Samarco isolou a área, colocou seguranças impedindo o acesso as áreas públicas e vai construir um dique soterrando definitivamente Bento Rodrigues, ampliando de forma gigantesca sua área de intervenção e operação aprofundando o impacto ambiental que deveria estar mitigando.
O CRIME QUE COMPENSOU A EXPERIENTE BHP, VALE E SAMARCO.
Alexandre G. Valente Ativista
CC Eng. Alexandre G. Valente
FONTES:
O Desastre Ambiental OK Tedi - (Mundialmente conhecido no setor mineral)
https://en.wikipedia.org/wiki/Ok_Tedi_environmental_disaster
Vídeo Jornal Hoje exibido em 25/10/2016
Diagnóstico do desastre
ResponderExcluir27/10/16
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/diagnstico-do-desastre/blog/57853/
Destruição Rio Doce/André Ruschi 10/11/15
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=rky7WophNjE&feature=youtu.be
Lama da Samarco chega em Abrolhos, diz Ibama
ResponderExcluirhttp://www.oeco.org.br/noticias/lama-da-samarco-chega-em-abrolhos-diz-ibama/