No dia da árvore (21/9/16) não temos o que comemorar em Campinas.
Mais uma árvore caiu no dia 18/9/16 , no bairro Cambuí, chegando a ferir uma pessoa.
As informações da mídia citam a pouca raiz da árvore e a falta de cuidados e de manutenção.
Nós citamos mais:
Árvores não caem...
Se houver cuidado...
Se houver planejamento...
Se houver inventário quali-quantitativo...
Árvores caem pelo desprezo ...
Pela falta de cuidado...
Pela omissão dos órgãos competentes...
Pela falta de planejamento...
Pelo desconhecimento técnico...
Pelos maus-tratos ...
Queda de árvore é o fim da linha do descaso do poder público
(disponível no link http://blog.individuoacao.org. br/2015/01/queda-de-arvore-e- o-fim-da-linha-do.html )
Campinas necessita do cadastramento e inventário quali-quantitativo de todas as árvores da cidade.
Esse inventário vai descrever o estado de saúde de cada árvore.
Com isso evitaremos chegar na situação de calamidade atual , onde se tem várias quedas de árvores.
O Movimento Resgate o Cambuí, juntamente com a sociedade civil, solicitou orçamento à USP-ESALQ atraves do Prof. Demóstenes Ferreira da Silva filho.
O orçamento segue no link http://pt.slideshare.net/ ResgateCambui/cadastramento-e- inventario-usp e toma como base o número de individuos do estudo da Embrapa, ou seja, 127.367.
O valor do estudo é de R$ 1.528.404,00, com o valor unitário de R$ 12,00 (doze reais) por árvore.
Na licitação para contratação de empresa(s) para a prestação de serviços de manutenção contínua de áreas verdes ( http://pt.slideshare.net/ ResgateCambui/13-novo- apendiceialote2doanexoi2014040 8163144 ), o valor de R$ 22.106.179,93 como total para manutenção da arborização, plantio de árvores e equipe técnica.
Consta tambem o valor mensal sendo R$ 1.842.181,66.
Questionamos o fato de não ter sido exigido um inventário , pois ele seria menor que o valor gasto em um mês .
Questionamos o gasto com manutenção de árvores sem ter estudo do real estado que se encontram
Questionamos o plantio sem prévio inventário e planejamento.
(mais informações no link http://blog.individuoacao.org. br/2015/01/queda-de-arvore-e- o-fim-da-linha-do.html )
E a opinião de quem entende:
O engenheiro florestal , mestre em arborização urbana e responsável pelo inventário das árvores no bairro Cambuí aponta que :
“...As árvores nos prestam inúmeros serviços ambientais. Precisam ser bem tratadas e passar por avaliações técnicas constantes. Árvore que cai, com exceção de temporais e situações extremas, é aquela que teve as raízes cortadas, sofreu podas que a enfraqueceram, não tem canteiro\área permeável e foi mau tratada por toda sua vida. Técnicos capacitados existem para gerir a arborização e garantir que ela efetive seus benefícios e não aconteçam acidentes. O que vemos atualmente é o completo abandono da arborização pelo poder publico do Brasil e de Campinas, onde a invasão do pequeno porte e arbustos, por total desqualificação do conhecimento, agravará os problemas de saúde da população, climáticos e os prejuízos ambientais da falta de árvores de porte e copa na cidade. Eng. Florestal José Hamilton Aguirre.”...
Trechos da matéria
Para o engenheiro florestal e mestre em arborização urbana José Hamilton de Aguirre Junior, as árvores passam por vários fatores de risco, como podas sem técnicas, tempo seco, calor, ausência de canteiros e poluição, que contribuem para gerar estresse e esgotamento da planta. “Todas as árvores devem passar por avaliações técnicas e periódicas para verificar a situação das plantas”, afirmou.
A vítima questionou a falta de cuidado com as árvores na cidade. Segundo ela, a arborização no bairro foi um atrativo na escolha quando se mudou para Campinas, em julho. “Fui criada em uma fazenda, estava morando em São Paulo e por causa do trabalho mudei recentemente para cidade. Nunca imaginei passar por uma situação parecida. Sou a favor que plantem árvores na cidade, mas que cuidem e façam a manutenção adequada para que acidentes como este não aconteçam”, ressaltou.
Matérias na mídia
-Correio 19/9/16
Trechos da matéria
Para o engenheiro florestal e mestre em arborização urbana José Hamilton de Aguirre Junior, as árvores passam por vários fatores de risco, como podas sem técnicas, tempo seco, calor, ausência de canteiros e poluição, que contribuem para gerar estresse e esgotamento da planta. “Todas as árvores devem passar por avaliações técnicas e periódicas para verificar a situação das plantas”, afirmou.
A vítima questionou a falta de cuidado com as árvores na cidade. Segundo ela, a arborização no bairro foi um atrativo na escolha quando se mudou para Campinas, em julho. “Fui criada em uma fazenda, estava morando em São Paulo e por causa do trabalho mudei recentemente para cidade. Nunca imaginei passar por uma situação parecida. Sou a favor que plantem árvores na cidade, mas que cuidem e façam a manutenção adequada para que acidentes como este não aconteçam”, ressaltou.
-G1 em 19/9/16
“O vento foi o fator preponderante, aliado à pouca raiz da árvore”, disse o bombeiro Daniel Alves.
-CBN em 19/9/16
“..a vítima questiona a falta de cuidado com as árvores na cidade...”
-UOL 5/11/15
Temporal derruba árvore sobre moto e mata casal em Campinas (SP)
-Carta Forense 4/8/14
Prefeitura de Campinas é responsabilizada por queda de árvore em automóvel
Publicações:
Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas(José Hamílton Aguirre Júnior)
Relatório técnico-arborização urbana Campinas (Rosana Negreiros)
Outras:
Movimento Resgate Cambuí
Depto de comunicação
Protocolo 16/11/35550/competencia para analise de projeto de arborização
ResponderExcluirhttp://www.slideshare.net/ResgateCambui/protocolo-16-1135550-de-230916
Temporal alaga ruas e causa queda de árvores
ResponderExcluir26/12/16
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/12/campinas_e_rmc/462715-temporal-alaga-ruas-e-causa-queda-de-arvores.html