Barragem de Fundão em Mariana
Crime sem fim
Estourou dia 5 /11 /15 causando a morte de varias pessoas,
da fauna, da flora e também acabou com rio Doce .
Todas as comunidades por onde passa o rio Doce foram
impactadas e perderam a qualidades de vida e seus costumes , vários perderam as
casas, vários perderam a renda, vários perderam a saúde .
Agora dependem da doação de uma renda mínima, moram em
locais que não estão acostumados e estão com depressão .
O impacto social e ambiental é incomensurável e os governos
nada fizeram para mudar essa trágica realidade. Varias ações do MP estão
suspensas, ninguém foi responsabilizado, foi feita a fundação Renova onde os
acusados é que resolvem o que sera feito...
E agora os rejeitos ja chegaram ao Parque de Abrolhos
Andre Ruschi biólogo em 3-12-15
A lama no mar está
matando o plâncton marinho por onde está passando. Isto no maior criadouro
marinho do Oceano Atlântico. Algo como pulverizar DDT em toda a floresta
Amazônica.
Denuncia MPF
..todos os riscos concretizados com o rompimento ocorrido em
05/11/2015 já eram conhecidos desde o momento inicial de concepção do Sistema
de Rejeitos de Fundão. Já eram conhecidos os riscos inerentes à técnica de
construção de barragens pelo método de alteamento a montante e já se sabia das
possíveis consequências catastróficas decorrentes de um grande rompimento da
barragem.
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A Vale na sua fazenda tem alarme sonoro...mas em Bento não
tinha...
A exploração mineral da
Vale/BHP Billiton/Samarco não possuía alerta sonoro para casos de risco e
muitos trabalhadores e moradores da região não imaginavam o que viria ocorrer
enquanto a onda destruidora de 62 milhões de metros cúbicos de lama avançava
rumo a Bento Rodrigues, um pequeno distrito de Mariana com 612 habitantes,
situado a cerca de dois quilômetros de distância em um nível abaixo das
barragens.
Hoje, em meio às ruínas de
Bento, está instalada uma nova placa: "Ao ouvir a sirene, evacue a
área". Parece uma ironia para quem morava ali. Após a tragédia de Mariana, a mineradora, que teve as atividades
interrompidas desde então, decidiu instalar sirenes onde há população perto das
barragens, atualmente já são contabilizados 20 aparelhos em diferentes áreas.
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Samarco cogitou
evacuar área de tragédia em 2012
Em 15 de agosto de 2012, Terra diz para Germano
que “os acionistas querem retirar a turma do Bento de qualquer jeito”. “Vamos
ter de fazer um estudo de caso bem feito. Inclusive com simulação de rompimento
das estruturas atuais. Pra ver qual o real dano...”, afirma o gerente-geral.
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