Árvores-denúncias
Ano 2025
Página para denúncia de extrações, podas ou maus-tratos
às árvores de Campinas.
Somos do Movimento Resgate Cambuí e defendemos e cuidamos das árvores do Cambuí.Temos 4 inventários quali-quantitativo do bairro Cambuí.
Também somos conselheiros no COMDEMA , no CONGEAPA, CMDU e PCJ.
Essa página é sobre denúncias de extrações, podas ou mal tratos em árvores no Cambuí e também em outros locais.Abrange também notificações aos órgãos públicos de árvores em risco de quedas.
Solicitamos informações de cada uma dessas denúncias,através da Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo site da prefeitura.QUESTIONE,OPINE, USE SEU PODER DE CIDADÃO.
DENUNCIE no email : info@resgatecambui.org.br
Vejam também: PODAS DRÁSTICAS EM CAMPINAS!
https://blog.individuoacao.org.br/2022/06/podas-drasticas-em-campinas.html
Árvores-denúncias Ano 2022
https://blog.individuoacao.org.br/2022/02/arvores-denuncias-ano-2022.html
Árvores-denúncias Ano 2021
https://blog.individuoacao.org.br/2021/02/arvores-denuncias-ano-2021-pagina-para.html
Árvores-denúncias Ano 2023
https://blog.individuoacao.org.br/2023/01/arvores-denuncias-ano-2023-pagina-para.html
Árvores-denúncias Ano 2024
-Denúncias 16/1/25
Denúncia de vídeo recebida.
DPJ acabando com árvores CCC 16/1/25 (1/4)
https://www.youtube.com/shorts/eB2sKpg4pBc
Comentários cidadãos:
-Vejam o que a gestão Dário e Paulella motoserra fazem em Campinas. É assustador. Isso foi hoje no Centro De Convivência em Campinas, bairro Cambuí. Estamos todos indignados.
-A população adora os cortes de árvores!! Paulella é aplaudido por essas pessoas que são da opinião de que “árvore suja”!! Mas quem peita o Paulella??
-Se vcs andarem por Campinas poderão ver as mutilações drásticas by Paulella!!
-Denúncias 16/1/25
Campinas já removeu 600 árvores por risco de queda
A Prefeitura de Campinas removeu nos últimos dois anos cerca de 600 árvores por apresentarem risco de queda e colocar em perigo a vida de pedestres e motoristas. O balanço foi divulgado ontem pelo secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Dimas Paulella, no início da remoção e substituição de 18 árvores no Cambuí, 17 na Praça Imprensa Fluminense, no entorno do Centro de Convivência Cultural, e uma na Praça Nelson Gonçalves, localizada ao lado. Elas “foram analisadas por uma equipe técnica da secretaria que decidiu pelo corte dessas árvores, porque apresentam potencial risco de queda. Tem algumas mortas, outras com comprometimento do tronco, podridão do tronco e outras ainda com algumas doenças que não são mais recuperáveis”, justificou a Prefeitura.
De acordo com o secretário, as outras remoções realizadas na cidade foram decididas após o início de um inventário da arborização urbana em 2023, após as chuvas e tempestades causarem 400 quedas em um mês. As supressões realizadas representam em torno de 1% das 60 mil árvores inventariadas em toda a cidade. A estimativa é que Campinas tenha entre 600 mil e 700 mil árvores plantadas em ruas e avenidas, considerando levantamento por satélite feito há oito anos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que identificou as manchas verdes urbanas. O inventário é um trabalho contínuo e deverá ser estender até 2029.
Segundo Paulella, a saúde das plantas é afetada principalmente por três fatores: senilidade, com as plantas velhas sendo mais sujeitas a pragas e doenças; aderência do gás carbônico (CO2) emitido pelos veículos nas folhas e galhos, o que favorece o desenvolvimento de doenças; e a ação natural de aves, como o pica-pau, que fazem buracos nos troncos, também facilitando o surgimento de patologias. “Nas cidades, elas são mais sujeitas a problemas por conta da aderência do carbono. É diferente de uma árvore na floresta, onde ela não tem essa aderência”, explicou o secretário de Serviço Públicos.
BAIRROS
As remoções, acrescentou, ocorrem principalmente nas regiões mais antigas de Campinas, entre elas a central e bairros como Guanabara, Bonfim, Cidade Universitária, Ponte Preta e jardins Chapadão e Proença. No Cambuí, a retirada, que terminará hoje, foi decidida após a queda de três grandes árvores ocorridas durante as chuvas nas últimas semanas de 2024 e início deste mês. “As árvores que caíram eram sadias. Nenhuma tinha doenças ou problema. Elas caíram por causa do encharcamento de solo. Isso, vamos dizer, alertou a prefeitura para fazer uma verificação mais atenta nas demais árvores”, explicou Ernesto Paulella.
As árvores a serem retiradas da Praça Imprensa Fluminense representam 17% das 100 existentes no local. A supressão nas duas praças envolvem cinco melaleucas, três gravíleas, uma embaúba, um ipê-roxo, um chapéu-de-napoleão, duas cabreúvas, uma aldrago, uma pau-ferro, uma aroeirasalsa e duas espécies sem identificação. “A área tem grande fluxo de pessoas e veículos todos os dias e feiras aos fins de semana. Todas as árvores foram examinadas individualmente e possuem laudo sobre a condição fitossanitária”, explicou o secretário.
Elas serão substituídas no prazo de 30 dias por outras árvores com 3 metros de altura e 2 polegadas de diâmetro para recompor o paisagismo do local. Os exemplares serão de espécies nativas, que ainda estão sendo selecionadas. As demais árvores da Praça Imprensa Fluminense e das quatro pequenas praças do entorno serão podadas, com a retirada de parte dos galhos, pontas secas e excesso de folhas.
CONTROVÉRSIA
Um levantamento feito em 2022 pela Associação Movimento Resgate Cambuí identificou 2.676 árvores no bairro. Na época, o grupo deu entrada na prefeitura de um pedido de tombamento desse acervo vegetal, considerando-as patrimônio histórico urbano com importância ambiental. “Tratar do desenvolvimento sustentável das cidades envolve, notoriamente, o aspecto da arborização urbana, cada vez mais maltratada”, destacou a presidente da entidade, Teresa Cristina Moura Penteado.
Entre as espécies identificadas estão fícus benjamin, ipê roxo, sibipiruna, jeriva e areca bambu. O presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema), Tiago Lira, disse ter sido surpreendido pela remoção das árvores do entorno do Centro de Convivência “De um modo geral, o Comdema tem sido contrário a essas ações, que não representam uma política de arborização, mas sim uma política de desarborização. O que tem acontecido na cidade de Campinas é absurdo”, criticou.
De acordo com ele, a entidade tem sido negligenciada pela administração municipal na questão do manejo das árvores e em outras decisões. “Não só sobre a arborização urbana, mas, por exemplo, o PAC, que é a Política de Ação Climática da Prefeitura, sequer passou pelo Comdema. O PIDS [Polo de Inovação para o Desenvolvimento Sustentável] também não foi avaliado pelo Comdema. A gente está sendo alijado do processo de discussão”, afirmou Lira. Ele apontou dificuldade até mesmo para ter acesso aos laudos técnicos da situação das árvores removidas.
REAÇÃO
Moradores e frequentadores da Praça Imprensa Fluminense se dividiram quanto às remoções em andamento. “Eu acho muito bom o que estão fazendo. Todas as árvores que estão sendo retiradas estão comprometidas, não servem para nada”, afirmou o aposentado José Coimbra. Moradora há 15 anos do Cambuí, Wilma Roso também se manifestou favorável aos cortes. “Estava precisando fazer alguma coisa. Essas árvores estavam doentes”, afirmou. Ela frequenta diariamente a Praça Imprensa Fluminense, onde leva o cão para passear.
Outro morador, o restaurador de obras Júlio César Barbosa, reclamou da situação geral do Centro de Convivência. “Os jardins estão abandonados; não há segurança, não se pode andar aqui à noite; estão retirando todos os bancos; e a reforma do teatro deveria ter sido concluída em setembro. Mas uma nova placa colocada diz que a reforma vai terminar em abril de 2026”, criticou.
O engenheiro florestal José Hamilton Aguirre apontou desrespeito à legislação na supressão de árvores em Campinas. De acordo com ele, a lei municipal nº 11.572/2003 estabelece que para cada indivíduo removido, tem que ser plantados pelo menos 25 para reposição. “O Cambuí é um bairro que tem muita população e pouca arborização. Com isso, o ideal é que haja a reposição dessa densidade suprimida. No Centro de Convivência dá 450. Está sendo feita a reposição do mesmo número, 18 por 18”, afirmou.
“Essas 450 deveriam ser plantadas nas calçadas do entorno para ver a colaboração ambiental da arborização num bairro que é uma grande ilha de calor, porque tem muita construção, muito prédio, muito asfalto, muita área impermeabilizada e tudo isso acumula e reflete calor. As árvores geram a sombra”, afirmou Aguirre.
Para ele, o trabalho de poda feita em Campinas não é o ideal. “O que estamos, como técnico da área, reparando é um aspecto bastante prejudicial do manejo que vem sendo realizado na cidade. É a poda drástica em massa dos exemplares viários”, afirmou. De acordo com o engenheiro florestal, é retirada toda a copa das árvores, deixando apenas o tronco. “O que preocupa muito hoje é o não plantio de árvores ou o plantio generalizado de espécies de pequeno porte e arbustos. Isso está deixando Campinas cada vez mais quente e suscetível aos desastres ambientais. A área urbana está virando uma grande bolha de calor”, afirmou.
https://correio.rac.com.br/campinasermc/campinas-ja-removeu-600-arvores-por-risco-de-queda-1.1612334
Obs sobre o que a prefeitura falou:
-Trabalho Embrapa citado:
Quantificação da arborização urbana viária de Campinas, SP
O número total encontrado para a arborização urbana viária do Município de Campinas foi de 120.730 árvores, excluídas as mudas.
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:60084eab-0443-4de5-84d2-318d1a1c8c22
-Blog comprovando que secretário Paulella mente
https://blog.individuoacao.org.br/2023/06/paulella-mente-e-chama-conselheiros-de.html
-Denúncias 16/1/25
Rua Barreto Leme entre Coronel Quirino e Maria Monteiro.
CPFL em ação , ao lado do prédio da GNO em construção....
Comentário cidadão:
Mais uma ação inteligente e relevante da ge-gestão Dário!
A inteligência em sua plenitude! 👏👏👏👏
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